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Mais de 4,5 mil universitários cearenses têm episódios de ansiedade

Depressão afeta alunos, durante pandemia do novo coronavírus. Cenário levantado pela UFC, Unilab e IFCE evidencia os danos invisíveis causados pela Covid-19. As instituições entrevistaram, juntas, 13.879 alunos

20 de julho de 2020
Mais de 4,5 mil universitários cearenses têm episódios de ansiedade

A pandemia também fez com que estudantes tivessem momentos de profunda tristeza e ansiedade levando a um quadro de depressão

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O impacto devastador da pandemia do novo coronavírus pode ser mensurado em números. No Brasil, por dia, a doença mata o equivalente a dois Boeings lotados. São mais de mil vidas silenciadas a cada 24 horas no território brasileiro.

Mas, a Covid-19 também esconde outras consequências que não são tão visíveis ou externadas nas duras estatísticas. Há um lado oculto difícil de se notar, e ainda mais delicado de lidar. Quadros de depressão e ansiedade invadiram o cotidiano de milhares de estudantes universitários cearenses e fizeram morada.

Um conjunto de pesquisas inéditas realizadas com 13.879 alunos das Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), aponta que 4.541 acadêmicos (32,7%) relataram ter a saúde mental afetada em decorrência da pandemia. Os levantamentos foram realizados individualmente por cada Instituição, com metodologias próprias, e serão utilizados para criar estratégias junto ao corpo discente.

Dentre as três instituições de ensino superior, o IFCE foi a que apresentou maior percentual de alunos que alegaram ter desenvolvido algum quadro de depressão durante a pandemia, ou falta de condições emocionais, psicológicas ou físicas para um possível retorno às aulas. Quase 71% dos alunos aponta “se sentir bem em alguns dias e em outros, não”. Essa oscilação pode ocasionar uma “tristeza profunda” semelhante à condição de depressão, avalia o Instituto Federal.

A UFC foi a de menor índice, com 22%. Já a Unilab apresentou taxa de quase 25%.

As pesquisas elaboradas pelas três universidades serão úteis para traçar ações de ajuda aos alunos

Saúde mental
O especialista em psicologia social, Lindemberg André Saldanha de Sousa, avalia que, entre outras coisas, a pandemia trouxe um quadro de incertezas, que acaba se tornando um gerador de ansiedade. “As tensões são gerais em decorrência desse estresse. Além das dúvidas quanto às questões nas instituições de ensino, não podemos nos desconectar do entorno, quando há pessoas morrendo, perdendo emprego etc. Esse ambiente gera essa sensação de medo em relação ao futuro”.

Raquel Campos Nepomuceno de Oliveira, psicóloga escolar e educacional do IFCE campus Jaguaribe, pondera que em situações de exceção, como em uma pandemia ou desastre natural, por exemplo, “tende-se a aumentar as manifestações psicológicas, como tristeza e instabilidade no humor. “Temos que tratar essa questão de um jeito a não patologizar a situação. É preciso ter em mente que são reações esperadas dentro desse contexto. Não significa que a população esteja necessariamente doente”.

Variantes
O objetivo das pesquisas nas três instituições é levantar informações para elaborar estratégias de mitigação dos efeitos da pandemia na saúde mental dos alunos. Também foram levantadas a situação de vulnerabilidade econômica dos discentes e acesso à internet. No IFCE, dos 3.000 alunos que responderam ao questionário online, 2.124 disseram estar bem em um dia e, no outro, não – 10,3% diz não estar bem. A oscilação vai desde sentimento de tristeza profunda a momentos de leveza gerados por alguma ocupação.

Anna Erika Ferreira, Geógrafa e Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), no IFCE, que coordenou a pesquisa, lembra que a iniciativa foi pensada ainda em março, início no período de distanciamento social.

“Começamos a receber denúncias, manifestações e depoimentos de estudantes relatando as dificuldades que estavam encontrando nesse período de pandemia, principalmente quanto às relações pessoais”, detalha.

A pesquisa do IFCE constatou que cerca de 60% dos estudantes mostram preocupação de que alguém da família contraia a doença e cerca de 15% de que a renda da família não seja suficiente para enfrentar a pandemia. “A preocupação predominante sobre a saúde familiar ocasiona um aumento do estresse, da ansiedade e da falta de concentração, além do medo”, argumenta Ferreira.

Na Unilab, 202 alunos ouvidos na pesquisa (25%) citaram algum impacto na saúde mental como fator de dificuldade para manter o isolamento social.

O coordenador do grupo de pesquisa e extensão “Diálogos Urbanos”, que realizou o levantamento, Eduardo Gomes, avalia que os dados poderão ajudar a subsidiar ações da Unilab e das prefeituras dos municípios envolvidos. “Fatores de renda também podem impactar na saúde mental, considerando, inclusive, que parcela da população brasileira enfrenta problemas de segurança alimentar. Os dados da pesquisa indicam que mais de 55% dos estudantes residem em Redenção e em Acarape, portanto, são prioritárias as ações nos municípios”.

Na UFC, dos 10.069 alunos entrevistados, 2.215 citaram algum efeito na saúde mental durante a pandemia. A Instituição pontua que esta foi a pesquisa de maior amplitude já realizada na UFC com a comunidade acadêmica, “com execução metodológica e análise de dados minuciosas, o que reforça seu alcance e validade”. A Universidade diz ter realizado uma cartilha virtual com dicas de práticas saudáveis e que presta atendimento psicológico remoto.

Os levantamentos foram realizados individualmente por cada Instituição, com metodologias próprias, e serão utilizados para criar estratégias junto ao corpo discente

Atenção precoce
Esse quadro de depressão não é de exclusividade ao universo acadêmico. Alunos do ensino médio também apresentam, cada vez mais precocemente, episódios de problemas psicológicos. É com o objetivo de minimizar esses danos que a Escola de Ensino Médio Joaquim Bastos Gonçalves, em Carnaubal, cidade distante 340 km de Fortaleza, iniciou um projeto de assistência ao corpo discente.

O diretor da unidade de ensino, Helton Souza Brito, explica que, embora a criação do Núcleo de Apoio Emocional ao Estudante (NAAE) tenha ocorrido em 2019, a iniciativa ganhou uma vertente específica neste ano para lidar com os impactos da pandemia. “Identificamos uma necessidade particular de acompanhamento mais próximo ao aluno. Sabemos que a pandemia trouxe consequências para a saúde mental e o nosso papel, enquanto escola, é garantir meios, ferramentas, para que o aluno se sinta bem, tenha boas perspectivas futuras”, detalhou.

O atendimento aos estudantes acontece de forma virtual, através de rodas de conversas que são acompanhadas por psicólogas, psicopedagogas e professores. “Eles encontram um ambiente propício para externar seus anseios que muitas vezes não são notados em casa, pelos familiares”, acrescenta Helton. Dos 498 alunos da Instituição, cerca de 10% já participaram do “JGB de Coração”, como foi batizado essa ramificação do NAAE.

Em três meses de atuação, os resultados já são palpáveis. “Nosso projeto já evitou um suicídio iminente”, relembra. A professora Maria Silva, integrante do NAEE, avalia que a “sobrecarga emocional durante esse período de afastamento social é uma realidade causada pela saturação de sentimentos, sensações e situações de apreensão, medo e incertezas que levam ao desgaste emocional”.

Alívio
A aluna Anita Lima é uma das quase 50 estudantes que já participaram do projeto. Ela conta que, devido à pandemia, “sentimentos como esperança e animação, tornaram-se desesperança e desânimo”. Mas, a psicóloga Martinéllya Martins Granja esclarece que quadros de oscilação de humor nem sempre vão convergir para uma depressão.

“É natural acontecer esse misto de sentimentos, afinal houve perdas, com isso é natural ficar triste, mas essa tristeza não é patológica, faz parte do processo. O luto se dá por rupturas diversas, como essa que foi repentina, causando o rompimento da rotina dos alunos”, contextualiza a psicóloga. A profissional adverte, no entanto, quanto a importância de um acompanhamento desde o início para evitar que esses danos emocionais possam se potencializar.

Anita teve esse apoio precoce e, em sua avaliação, o resultado foi benéfico. “Hoje me sinto acolhida e pronta para expressar meus sentidos, dores, angústias e aflições”, pontua a estudante.

Por André Costa/Rodrigo Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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