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‘Infartei, posso tomar Viagra?’ Os riscos de remédios para disfunção erétil

Homens com histórico de eventos cardiovasculares, predisposição ou fatores de risco para tal devem ter atenção

23 de maio de 2022
‘Infartei, posso tomar Viagra?’ Os riscos de remédios para disfunção erétil

(Foto: iStock)

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Não é difícil ouvir por aí o questionamento acima. Porém, a resposta pode variar de pessoa para pessoa. De modo geral, os comprimidos para disfunção erétil (DE) ou impotência sexual são seguros para corações saudáveis. Entretanto, homens com histórico de eventos cardiovasculares, predisposição ou fatores de risco para tal devem ter atenção —e alguns não podem usar este tipo de medicamento em nenhuma circunstância.

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O fato é que aqueles que já sofreram um infarto, AVC ou algum distúrbio grave na frequência cardíaca precisam ter cuidado na hora de tomar remédios para DE, especialmente se o evento ocorreu em menos de seis meses.

Indivíduos em tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e angina instável, ou que apresentam pressão arterial baixa ou pressão alta descontrolada (acima de 170/110 mm Hg) também devem ter cautela.

Então é possível que os medicamentos para DE causem ataques cardíacos?
Pesquisas recentes apontam que o perigo praticamente não existe. Até há casos de homens que sofreram infarto após usar um fármaco indicado para disfunção erétil. No entanto, a causa não foi exclusivamente essa e, sim, o esforço excessivo que pode ter ocorrido durante a atividade sexual e a combinação do comprimido com outras substâncias —durante o ato sexual, a frequência cardíaca e a pressão podem aumentar da mesma forma que em outras atividades aeróbicas.

A maior contraindicação quando falamos da ligação com saúde cardiovascular é a associação das pílulas para DE com medicamentos que contêm nitrato em sua fórmula, normalmente prescritos para doenças do coração, como nitroglicerina, mononitrato de isossorbida e dinitrato de isossorbida.

Entenda como funcionam os medicamentos para disfunção erétil
Remédios como o Viagra (sildenafila), Cialis (tadalafila), Spedra e Levitra, além de suas versões genéricas, inibem a atividade da PDE5 (fosfodiesterase 5), enzima responsável pelo relaxamento do tecido muscular liso. A substância impede a ereção uma vez que prejudica a vasodilatação e a irrigação sanguínea no pênis.

Sem o fluxo normal de sangue na região, o homem fica incapaz de obter e manter uma ereção que possibilite uma atividade sexual satisfatória. Quando a ação da PDE5 é reduzida no momento do estímulo sexual, o efeito do óxido nítrico, um vasodilatador natural do organismo, se potencializa e a ereção acontece.

O perigo então é a combinação desses medicamentos. Quando associados, podem causar complicações que incluem a queda acentuada da pressão arterial, AVC, infarto e, em casos mais graves, até a morte. Ou seja, a droga é segura também para homens com doenças cardíacas, desde que a condição esteja estável e que não se encontrem em uso de medicações contendo nitratos.

Há casos em que é recomendado usar apenas inibidores de PDE5 em doses baixas. Daí a importância de não consumir nenhum remédio para impotência sem orientação médica.

Apesar de a maioria dos homens não apresentarem efeitos colaterais, vale reforçar que é possível que esses comprimidos causem sintomas, como dores de cabeça, náuseas e tontura, ondas de calor e rubor facial, taquicardia leve, sensação de nariz entupido, dor nas costas e, em alguns poucos casos, visão colorida temporariamente prejudicada.

Os sintomas também ocorrem por conta da ação vasodilatadora da droga, mas não têm relação com a iminência de um ataque cardíaco e tendem a sumir junto com o efeito da ereção.

A relação entre a disfunção erétil e o coração
Como vimos, a ereção depende diretamente do fluxo de sangue. Durante uma ereção, as artérias se dilatam e mais sangue flui para dentro de pequenos vasos que formam os corpos cavernosos do pênis, causando seu enchimento. Portanto, alterações que dificultem a circulação sanguínea na região podem provocar a disfunção erétil. E a circulação do sangue é a principal função do coração, ou seja, a ereção é um processo vascular e, da mesma forma, depende do bom funcionamento do órgão.

Por isso, a principal relação entre a impotência sexual e as doenças cardiovasculares está no fato de ambas compartilharem os mesmos fatores de risco. Entre eles, diabete, obesidade, hipertensão, taxas elevadas de colesterol e triglicérides no sangue, tabagismo, sedentarismo, estresse e aterosclerose (enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de placas de gordura).

Diante desses fatores, é possível que a circulação seja comprometida, elevando a chance de disfunção erétil e de doenças do coração.

O que acontece primeiro?
No entanto, a DE costuma dar sinais antes dos problemas cardíacos: as artérias do pênis são mais finas do que as do coração, sendo assim, geralmente, afetadas primeiro. Porém, se aorta é obstruída, o sangue terá dificuldade em passar e chegará no pênis em menor quantidade, causando a disfunção.

Logo, quando há a ocorrência de impotência sexual com frequência, a recomendação é fazer uma avaliação cardiológica, uma vez que esse pode ser também um indicador de obstrução de outras artérias do corpo.

No passado, acreditava-se que a aterosclerose era a razão pela qual a disfunção erétil muitas vezes precedia as complicações cardíacas. Hoje, estudos apontam que a DE que precede as adversidades no coração também pode ocorrer por uma disfunção do revestimento interno dos vasos sanguíneos (endotélio) e do músculo liso. A disfunção endotelial causa o fornecimento inadequado de sangue ao coração e prejudica igualmente o fluxo ao pênis. Vale reforçar aqui, no entanto, que nem sempre a DE indica um problema cardíaco subjacente.

Quadros de impotência surgem por outros fatores físicos e emocionais, tais como: questões psicológicas (ansiedade, depressão e estresse); distúrbios hormonais; disfunções da glândula tireoide e da hipófise; consumo de drogas e álcool em excesso; tabagismo; uso de certos medicamentos (betabloqueadores, diuréticos, anti-hipertensivos, remédios para depressão e antipsicóticos, por exemplo) ou pelo tratamento do câncer de próstata.

Há ainda casos em que o problema se manifesta em função de eventos neurológicos, como doenças degenerativas, AVC, tumores no sistema nervoso central e traumatismos.

Por outro lado: remédios para impotência podem fazer bem para o coração
Pesquisas realizadas no Karolinska Institutet, na Suécia, em 2021, indicam que a sildenafila (fármaco vendido sob os nomes de Viagra e Revatio) pode reduzir significativamente o risco de outro ataque cardíaco e aumentar a expectativa de vida em homens já diagnosticados com doenças cardiovasculares. Segundo os especialistas, o benefício cardíaco observado ocorre porque medicamentos como este reduzem a pressão arterial.

Outro estudo, da Universidade Sapienza (Roma/Itália), publicado no periódico BMC Medicine, concluiu que os inibidores da PDE5 (tadalafila, vardenafila e udenafila, além da sildenafila) podem ser usados com segurança por pacientes com doença cardíaca, inclusive melhorando a performance do coração.

Curiosidade: o Viagra surgiu durante pesquisas sobre seu princípio ativo, a sildenafila. Em 1994, os cientistas Nicholas Terrett e Peter Ellis testavam os efeitos do medicamento no tratamento de angina quando descobriram sua capacidade de combater a DE.

Viagra, Levitra, Cialis… como escolher quando o foco é a saúde cardiológica?
Apesar de nem todos os homens se sentirem confortáveis em falar sobre o tema, o problema é amplo e atinge boa parcela da população masculina. De acordo com dados da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), estima-se que no mundo 100 milhões de homens apresentem disfunção erétil. No Brasil, a prevalência se aproxima de 50% da população masculina, com maior incidência naqueles que passaram dos 40 anos.

Cada caso é um e ninguém deve usar este tipo de medicamento desnecessariamente ou de forma imprudente. Como vimos, para alguns a recomendação é de doses baixas a moderadas. Outros precisam fazer ajustes de acordo com os resultados obtidos. Há ainda quem tenha a necessidade de verificar interações com outros remédios antes mesmo de iniciar seu uso. Os tratamentos para a impotência também podem variar de acordo com a causa.

Além disso, embora trabalhem de maneira semelhante, cada fármaco tem uma composição química ligeiramente diferente, pequenas mudanças que afetam seu funcionamento e as reações que acontecem em diferentes organismos, como a velocidade de ação, eficácia e potenciais efeitos colaterais.

Portanto, mais uma vez reforço que é extremamente importante consultar um médico antes de buscar qualquer remédio para a impotência sexual.

Recomendações
Quando pensamos em prevenção, garantir hábitos de vida saudáveis é o melhor caminho. Na maioria das vezes, as causas e doenças associadas à disfunção erétil são passíveis de controle. A recomendação é a prática de atividades físicas regulares, alimentação equilibrada, atenção ao estresse, evitar consumo de álcool, tabaco e demais drogas, além de manter sob controle colesterol, diabetes e hipertensão.

E mesmo sem qualquer sinal de impotência, é válido reforçar que o retorno das práticas sexuais após um evento cardíaco, como o infarto, deve ser orientado pelo médico e com um acompanhamento cardiológico criterioso. Além do infarto, em casos de arritmias de alto risco, cardiomiopatias e doença valvar graves, por exemplo, a atividade sexual pode representar um risco significativo.

Por Paulo Chaccur. Diretor da Cirurgia Cardiovascular no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, é formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e possui mais de 40 anos de experiência.Na década de 90, Chaccur passou a liderar a própria equipe de cardiologia e cirurgias cardíacas no HCor (Hospital do Coração).

Fonte: VivaBem/UOL

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