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HPV causa vários tipos de câncer e verrugas genitais

Veja como se prevenir

22 de outubro de 2019
HPV causa vários tipos de câncer e verrugas genitais

O HPV pode causar câncer de colo de útero, de pênis, de ânus e de boca (Foto: iStock)

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Há meio século, os cientistas de todo o mundo queriam descobrir quais seriam as possíveis causas do câncer de colo uterino. Ao analisar os perfis das mulheres acometidas pela doença, observaram duas características: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Como o câncer não é contagioso, levantou-se a hipótese de que, talvez, uma infecção sexualmente transmissível (IST) estivesse relacionada.

Décadas depois, comprovou-se que os Papilomavírus humano (HPV) de alto risco oncogênico (podem causar câncer) estavam presentes em 98% dos casos de câncer uterino. Tal achado rendeu um prêmio Nobel ao virologista alemão Harald Zur Hausen, em 2008.

O câncer cervical, como também é chamado o câncer de colo de útero, é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres que vivem em regiões menos desenvolvidas do mundo. No Brasil, são cerca de 16.000 novos casos a cada ano. O dado é do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Enquanto, entre nós, contabilizam-se esses números, na Austrália, já se estima que, em 20 anos, tal modalidade da doença estará completamente eliminada, graças à vacina contra o HPV e um eficiente programa de imunização para meninos e meninas. Este será o momento histórico no qual uma vacina terá, enfim, erradicado o câncer.

Entenda o que é HPV
Trata-se da sigla para Papilomavírus Humano. Até hoje são conhecidos mais de 150 tipos de HPV. Cerca de 40 deles podem infectar o trato anogenital (a área que compreende o ânus e a genitália).

Quais são as formas de transmissão?
O vírus pode ser contraído durante o sexo vaginal, anal, oral e até ao masturbar o parceiro. Não é necessário que haja penetração. Caso as lesões acometam a base do pênis ou da vulva, por exemplo, a camisinha poderá não impedir a sua transmissão.

Apesar disso, o uso do preservativo continua sendo um método importante de proteção e não deve ser dispensado, pois ele reduz o risco de exposição não só ao HPV, como a outros agentes infecciosos como o HIV, a gonorreia, a clamídia e o herpes.

Raramente ocorre a transmissão vertical —de mãe para filho — na hora do parto, e a presença do HPV não é motivo que impeça a evolução para o parto vaginal.

Como reconhecer os sintomas?
A maioria das pessoas sexualmente ativas entrará em contato com o HPV em algum momento da vida e poderá desenvolver algum tipo de lesão. Cerca de 90% dos infectados apresentarão uma infecção transitória pelo HPV, ou seja, eles eliminarão o vírus sem nem saber que se infectaram e sem apresentar sintoma algum.

Em aproximadamente 10% das mulheres a infecção persistirá, aumentando o risco de desenvolver o câncer cervical.

Uma minoria dos indivíduos infectados pelo HPV (1%) apresentará as verrugas genitais, também conhecidas como condiloma acuminado ou infecção clínica pelo HPV. Tais verrugas não estão associadas ao desenvolvimento do câncer do trato genital.

Os riscos para a sua saúde
O contato com o HPV pode acontecer já na sua primeira relação sexual. Em geral, isso não causará nenhum problema, já que, na maioria das vezes, ele será eliminado pelo sistema imunológico.

Entre as mulheres, as verrugas podem ser visíveis na vagina, na vulva ou no colo do útero. Nos homens, elas se manifestam no pênis, nos testículos ou virilha. Em ambos os sexos, as lesões poderão acometer o ânus e até a coxa.

Por outro lado, alguns tipos de HPV são oncogênicos, isto é, podem causar câncer, como o de colo de útero, ânus e boca, embora outros fatores de risco também estejam relacionados (tabagismo e histórico familiar, por exemplo).

“Praticamente todos os casos de câncer de colo uterino são causados pelo HPV, mas contrair o vírus não significa que a pessoa terá câncer. A maioria das pessoas se livrará do micro-organismo por atuação de seu sistema imunológico”, esclarece Fábio Russomano, ginecologista a Área de Atenção Clínico-cirúrgica à Mulher e diretor do IFF/Fiocruz (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz).

Como é feito o diagnóstico?
“Aproximadamente 4% dos indivíduos infectados só serão diagnosticados se realizarem exames como a coleta de prevenção do câncer de colo uterino (Papanicolau), ou se realizarem um exame que utiliza um microscópio para examinar o tecido de revestimento do colo uterino (colposcopia)”, explica Silvana Maria Quintana, professora associada do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo).

A evolução de técnicas laboratoriais permite identificar 10% das pessoas que estão infectadas pelo HPV e não têm verrugas nem alteração nos exames laboratoriais, ou seja, possuem o vírus no trato genital, mas não se observa nenhum sinal da infecção.

Exames moleculares também têm sido utilizados para esse fim, cuja técnica de pesquisa genética permite individuar exatamente o tipo viral e não só o grupo de alto risco.

HPV tem tratamento?
Não existe um tratamento específico para eliminar o vírus, mas é possível tratar os problemas por ele causados: lesões clínicas (verrugas) e subclínicas (não visíveis a olho nu).

“A prática deve ser individualizada, porque a estratégia terapêutica depende da extensão, localização e quantidade das lesões”, explica Luiz Felipe Dziedricki, ginecologista e professor da Faculdade de Medicina da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná).

A depender desses fatores, os médicos podem utilizar laser, ácido tricloroacético, creme imunomodulador e eletrocauterização para as lesões (verrugas), além de medicamentos para melhora da imunidade. Nas lesões pré-câncer, as opções vão desde cauterização até cirurgia (conização).

Como prevenir o HPV
Apesar de o uso do preservativo ser essencial para se proteger do HPV e de outras IST, a melhor e mais eficaz forma de prevenção dos vírus é a vacinação, especialmente antes do início da atividade sexual. Por isso, ela geralmente é indicada pelo pediatra, mas o ginecologista também poderá fazê-lo.

A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), não requer autorização prévia dos pais ou responsáveis e é composta por duas doses com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda aplicação.

Quem deve tomar a vacina contra HPV

– Meninas de 9 a 14 anos
– Meninos de 11 a 14 anos (após os 15 anos, são 3 doses)
– Pessoas HIV positivo
– Transplantados entre 9 a 26 anos (recebem 3 doses da vacina).

Na rede privada, as mulheres que já têm a infecção ou já tiveram alguma lesão podem ser orientadas a receber a imunização, mas ainda não há um consenso entre os especialistas sobre os benefício nessas situações.

Do que é feita e como funciona a vacina contra o HPV
As vacinas contêm a cápsula do vírus, mas não o seu DNA. Assim, quando é aplicada, o sistema imunológico reconhece a cápsula como um corpo estranho e desenvolve anticorpos que se espalham por todo o corpo.

Como não tem DNA, a vacina não é capaz de produzir a doença. Caso a pessoa imunizada tenha contato com o vírus, seus anticorpos o neutralizam e a infecção não se estabelecerá.

A vacina protege contra todos os tipos de HPV?
Não. As vacinas disponíveis no Brasil são as seguintes:

– Bivalente: Cobertura para os tipos HPV 16 e 18, responsáveis por 70% dos cânceres do colo de útero, mais de 90% dos casos de câncer de ânus, cerca de 70% de câncer de boca e 90% de câncer de pênis (o tipo 16).
– Quadrivalente: Cobertura para os tipos HPV 6, 11 (causadores de 90% das verrugas genitais), e 16 e 18. Esta é a vacina disponível na rede pública (SUS).

A vacina do HPV é segura
Sim. Os especialistas explicam que a vacina é segura e já contabiliza dados de 16 anos de seu uso.

“Nunca vimos uma vacina que superasse tanto as expectativas que tínhamos, e não só em relação à segurança e eficácia, como também quanto à sua efetividade. Afinal, ela se mostrou capaz de reduzir o impacto e a ocorrência de doenças causadas pelo HPV”, conclui Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm.

Os eventuais efeitos colaterais podem acontecer, mas se resumem em dor, inchaço e vermelhidão locais, ou dor de cabeça. A contraindicação se dá nos seguintes casos: alergia aos seus componentes e gestação.

Se eu tomar a vacina, não preciso mais fazer Papanicolau?
A recomendação é que mesmo as mulheres vacinadas realizem o rastreamento de lesões pré-neoplásicas ou neoplásicas do colo uterino, ou seja, o exame de Papanicolau, conforme a orientação de seus médicos e já a partir dos 25 anos —veja de quanto em quanto tempo fazer o Papanicolau e outros exames ginecológicos.

Quanto tempo dura a proteção da vacina?
Os estudos que têm acompanhado os indivíduos vacinados revelam longa duração dos anticorpos, indicando que a dose de reforço pode ser dispensada.

O país com maior experiência na vacina contra HPV é a Austrália, onde a imunização foi feita nas escolas e se obteve uma cobertura vacinal de quase 80% entre as meninas até 20 anos. Nesse país, observou-se a redução da incidência de verrugas genitais nas meninas vacinadas e também em seus parceiros sexuais.

A esse fenômeno se dá o nome de proteção de rebanho ou proteção coletiva: ao vacinar as meninas, os meninos também ficaram protegidos. Tais providências reduziram sensivelmente as verrugas genitais, as lesões pré-tumorais e o câncer de colo uterino. Os números de câncer de boca, pênis, vagina, vulva, entre outros, também estão em queda.

Fontes consultadas: Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações); Fábio Russomano, ginecologista da Área de Atenção Clínico-cirúrgica à Mulher e diretor do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); Silvana Maria Quintana, professora associada do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo); Luiz Felipe Dziedricki, ginecologista e obstetra, professor da Faculdade de Medicina da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Revisão técnica: Silvana Maria Quintana.

Referências: Ministério da Saúde; INCA (Instituo Nacional do Câncer); OMS/IARC (Organização Mundial da Saúde/Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer); Projeto POP – Estudo epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV (Ministério da Saúde/Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre); Cancer Research UK; Human Papillomavirus (HPV) Surveillance plan – Australian Government – Department of Health (2013); Drolet M, Bénard É, Pérez N, Brisson M.HPV Vaccination Impact Study Group. Population-level impact and herd effects following the introduction of human papillomavirus vaccination programmes: updated systematic review and meta-analysis. Lancet. 2019; Kate T Simms, Jie-Bin Lew, Megan A Smith, Julia ML Brotherton, Marion Saville, MBChB et al. The projected timeframe until cervical cancer elimination in Australia: a modelling study. Lancet. 2019.

Fonte: UOL

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