O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode deixar sequelas significativas, como perda parcial ou total dos movimentos, problemas de coordenação motora e déficits cognitivos, que incluem dificuldades de memória e concentração. Para enfrentar esses desafios e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, o Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, oferece um espaço funcional de fisioterapia como parte da reabilitação.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
A Unidade de AVC do HRC conta com um painel sensorial projetado para simular atividades do dia a dia. O equipamento permite que os pacientes pratiquem ações como abrir uma torneira, ligar um interruptor, fechar um zíper ou amarrar um cadarço. Segundo Suianne Soares, coordenadora do serviço de Fisioterapia, o objetivo é trabalhar aspectos motores, cognitivos e sensoriais, promovendo a recuperação funcional para atividades cotidianas.
Além do painel sensorial, o espaço é equipado com recursos como pista para treino de marcha, bicicleta ergométrica e jogos que estimulam memória e cognição. Essas atividades são pensadas para devolver autonomia aos pacientes e ampliar sua capacidade de realizar tarefas diárias.
Histórias de superação
O pedreiro aposentado José Vicente de Oliveira, de 62 anos, é um exemplo do impacto positivo desse tratamento. Natural de Barbalha, ele sofreu um AVC em dezembro de 2024 e foi internado no HRC. Durante sua recuperação, utilizou o espaço funcional da unidade. “Agora estou me sentindo bem, melhor do que estava antes”, relatou José Vicente, após uma sessão de fisioterapia.
Benefícios que vão além do físico
De acordo com Suianne Soares, a reabilitação no HRC não apenas acelera a recuperação física, mas também contribui para a saúde mental dos pacientes. “Ao sair do leito e interagir com outros pacientes, eles se tornam mais engajados. É uma atividade mais atrativa e agradável”, afirmou.
Por Nágela Cosme