A dengue grave, também chamada de dengue com sinais de alarme, ocorre quando, entre três e sete dias após o início dos sintomas comuns da doença, o paciente entra em uma fase crítica, com agravamento do estado de saúde geral. Geralmente, a doença evolui para sintomas graves e pode até resultar em óbito.
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Portanto, é crucial buscar assistência médica rapidamente se surgirem alguns dos seguintes sinais: dor abdominal intensa, vômito persistente, possivelmente com presença de sangue, dificuldade para respirar, confusão mental, cansaço extremo, náuseas, queda da pressão arterial, presença de sangue nas fezes e sangramento nas gengivas ou no nariz.
Embora todas as faixas etárias possam ser afetadas pela dengue grave, o risco pode ser maior em idosos, gestantes ou pessoas com condições médicas pré-existentes, como diabetes e hipertensão arterial. Além disso, a probabilidade de desenvolver a forma grave da doença é maior em indivíduos que já tiveram dengue anteriormente.
Quais são os principais sintomas ou sinais de alerta da dengue grave?
• Dor abdominal intensa e contínua;
• Vômitos persistentes;
• Acúmulo de líquidos em cavidades corporais (seja no abdômen ou entre os tecidos que revestem o pulmão ou o tórax);
• Letargia e irritabilidade;
• Dificuldade de respirar;
• Aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia);
• Hipotensão postural (queda na pressão arterial após levantar);
• Aumento progressivo do hematócrito;
• Sangramento de mucosas como gengivas e nariz;
• Sangue nas fezes.
No caso da dengue clássica, geralmente recomenda-se descanso durante o período febril, ingestão adequada de líquidos e uso de medicamentos como paracetamol ou dipirona para alívio da dor e da febre. Na maioria dos casos, ocorre uma recuperação espontânea em cerca de dez dias.
Porém, no caso da forma grave da doença, o protocolo do Ministério da Saúde indica a hospitalização do paciente para um manejo clínico adequado. Automedicação não é recomendada, e é essencial procurar imediatamente o serviço de emergência ao surgir pelo menos um sinal de alarme.
Por Heloísa Mendelshon