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Coronavírus pode já ter matado entre 3.800 e 15,6 mil no Brasil, diz estudo

Projeção leva em conta demora para casos de mortes entrarem nas estatísticas

18 de abril de 2020
Coronavírus pode já ter matado entre 3.800 e 15,6 mil no Brasil, diz estudo

Homens carregam corpo de paciente morta por Covid-19 no Cemitério Santo Antônio, em Sorocaba (SP) (Foto: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

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O Brasil pode ter hoje ao menos o dobro de mortes pelo novo coronavírus em comparação com o número oficial divulgado pelo governo federal, aponta estudo exclusivo feito pelo Observatório Covid-19 BR.

O grupo, que reúne pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras, também chegou a calcular que, em um cenário mais pessimista, o número pode ser até nove vezes o dado oficial. O levantamento levou em conta a demora entre as ocorrências das mortes e a entrada delas nas estatísticas do governo.

O estudo foi feito com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde até a última quarta-feira (15), quando o país registrava 1.736 mortes. Com base neste número, o país já poderia ter entre 3.800 e 15.600 mortes, de acordo com o cálculo feito pelo UOL usando a análise do observatório.

Ontem, esse número oficial foi atualizado para 2.141, porém não é possível usar a projeção feita no observatório nele, pois ela levou em conta o cenário da última quarta-feira.

Para fazer a análise, o observatório utilizou as informações da data de óbito apresentadas pelo governo nos boletins dos dias 29 e 30 de março e 2, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 13, 14 e 15 de abril.

Confirmação mais de 10 dias depois
A título de exemplo, com base nos boletins divulgados pelo Ministério da Saúde, é possível observar que a quantidade de mortes atribuída ao dia 3 de abril variou de 21 a 77 no período de duas semanas já que os resultados dos testes demoram a sair.

Exames feitos posteriormente indicaram que mais mortes por covid-19 aconteceram nessa data do que se sabia no próprio dia 3.

Em cada um dos comunicados no Ministério da Saúde, há atualizações sobre a quantidade de pessoas que morreram pelo novo coronavírus por data. Os dados usam as informações do SIVEP-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância da Gripe).

Nesses informativos, foram apresentadas a quantidade de mortes em cada dia desde a primeira.

O primeiro óbito confirmado, aliás, ilustra bem essa demora. No dia 17 de março, foi informado que tinha ocorrido no dia anterior. Duas semanas depois, já em abril, descobriu-se que outra morte foi a primeira no Brasil e que tinha acontecido no dia 15 de março.

Houve caso em que a morte demorou quase um mês para entrar nas estatísticas.

De acordo com o levantamento do observatório, 53% das mortes por covid-19 no Brasil demoram dez dias ou mais para serem notificadas e constarem em boletins. “Ou seja, menos da metade dos óbitos é confirmada antes de dez dias da data de óbito”, traz a análise.

Para os cálculos, foi utilizado o nowcasting, um modelo de estimativa do presente olhando o passado recente. A projeção leva em conta quantos óbitos devem existir considerando-se uma distribuição de atrasos.

“Nós olhamos quanto tempo, em média, demora entre o óbito e o anúncio [oficial] do óbito [pelo ministério]”, explica o doutorando do IFT (Instituto de Física Teórica) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Rafael Lopes Paixão da Silva, membro do Observatório Covid-19 BR. “Com isso, a gente tem a distribuição dos atrasos.”

Cenário de 10 dias
Com esses dados, o observatório projetou dois cenários. No mais conservador, em que óbitos demorariam até dez dias para ser informados, o país teria cerca de 122% a mais de mortes do que o divulgado.

Usando os dados de 15 de abril, isso levaria ao cálculo de cerca de 3.869 óbitos, ou seja, 2,3 vezes o número anunciado oficialmente na ocasião: 1.736.

Nessa hipótese, o país já estaria no mesmo patamar da China, onde a pandemia começou, no final do ano passado. Na quarta-feira, o país asiático contabilizava mais de 3.300 mortes (o dado foi revisado ontem para cerca de 4.600). A covid-19 chegou ao Brasil no final de fevereiro.

20 dias de demora
Em um cenário em que mortes por coronavírus demoram até 20 dias para serem contabilizadas, o estudo projeta que o país teria pelo menos 801% mais de óbitos, ou seja, cerca de nove vezes o dados oficial. “Isto é, para cada morte notificada teríamos outras oito mortes a mais ainda não registradas.” Assim, o país poderia ter já mais de 15.648 mortes.

Esse número é próximo ao de óbitos registrados nos países em pior situação na Europa em 15 de abril:

• França: 17.167
• Espanha: 18.579
• Itália: 21.647

“Como são poucos os boletins [com data do óbito], não é possível ainda decidir qual o cenário é mais provável entre as duas opções”, comenta o observatório, que pontua que “os resultados são muito sensíveis ao tempo máximo para a notificação que se assume”. “Sempre se deixam alguns casos extremos de fora com estes recortes.”

O estudo conclui que, mesmo com a sensibilidade dos números, eles mostram, em um cenário conservador, que há “atraso” para confirmação dos óbitos.

Subnotificação “normal”
“A gente sabe que subnotificação não é algo raro, é normal”, diz Silva. Ele avalia que algumas das justificativas para os dados apresentados são: demora nos exames, tempo de informação sobre os óbitos e processo de atualização de sistema de dados das secretarias de saúde, que repassam ao ministério.

“Até essas mortes serem confirmadas no ministério, isso leva algum tempo”, comenta.

O Observatório Covid-19 BR é uma frente científica aberta por pesquisadores que têm como objetivo compreender a evolução da pandemia no Brasil, por meio de modelos matemáticos. O grupo tem feito análises da situação do coronavírus para a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Participam da iniciativa pesquisadores de universidade como Unesp, USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas), Unb (Universidade de Brasília), UFABC (Universidade Federal do ABC), Universidade de Berkeley, dos Estados Unidos, e Universidade de Oldenburg, na Alemanha, entre outras.

Olho nos casos
Para o médico infectologista Mateus Westin, professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), saber o número de casos é mais importante do que a quantidade de mortes para que se tomem medidas de prevenção à transmissão da doença.

Até sexta-feira (17), o Brasil tinha 160 casos a cada um milhão de brasileiros. Na mesma proporção, são 10 mortes por milhão.

Westin —que não faz parte do grupo do observatório— diz que “o número de mortes por covid-19 é um marcador tardio” sobre a circulação do vírus. Para ele, ao observar apenas o óbito, estaríamos “analisando a situação com três a quatro semanas de atraso”, considerando o início do período na fase assintomática da doença.

No documento “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da covid-19”, de 6 de abril, o Ministério da Saúde disse que “o reconhecimento precoce de novos casos é primordial para a prevenção da transmissão” do coronavírus.

Para que se tenha uma real dimensão da presença do novo coronavírus no país, Evaldo Stanislau, diretor da Sociedade Paulista de Infectologista, reforça a importância de se testar a população. “Somente assim poderemos conter com mais efetividade os casos.” Para ele, isso “teria um impacto enorme”. “Mais do que ver estatísticas terminais e subestimadas, como casos e óbitos.”

Fonte: UOL

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