O Ceará aderiu, na manhã desta quinta-feira (10), na sede do Ministério Público do Ceará, ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, com o objetivo de manter os cearenses engajados no Programa Nacional de Imunização (PNI), desenvolvido pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde. O governador Elmano de Freitas assinou o termo de adesão com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o MPCE.
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Proposta pelo CNMP, a pactuação objetiva fortalecer parcerias com a sociedade civil e demais órgãos públicos para aumentar a cobertura vacinal em todo o Brasil. A ideia é promover a conscientização acerca da importância sanitária da cobertura vacinal completa, da segurança e da eficácia das vacinas para evitar o retorno de doenças preveníveis já controladas ou erradicadas no País.
O governador Elmano de Freitas pontuou que o Ceará, que já é referência em cobertura vacinal, deve avançar ainda mais na defesa da ciência e da saúde pública. “Parabenizo a iniciativa de chamar o poder público e a sociedade para um pacto de consciência vacinal. Isso é importante porque a gente pode ter campanha de vacinação, mas se a sociedade não estiver conscientizada, não se alcança o resultado esperado. E quando não alcançamos, doenças já superadas voltam. Temos certeza que todos os 184 municípios do Ceará vão fazer parte para vacinarmos nossas crianças e a todos nós. O Estado do Ceará está avançando em busca ativa, procurando as pessoas para a vacinação. Nossos resultados já são melhores que a média nacional, mas a nossa meta é alcançar 100%”, disse.

Nesse sentido, o Pacto prevê a realização de ações integradas e a qualificação de dados cadastrais do DataSUS, o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Ainda segundo Jayme Oliveira Neto, o Conselho acredita que campanhas de sensibilização nas escolas são essenciais. Para isso, uma possível parceria com o Ministério da Educação está no planejamento.
A titular da Secretaria da Saúde do Ceará, Tânia Mara Coelho, falou do esforço para que as vacinas cheguem aos cearenses. “Mesmo antes da Covid, temos enfrentado a desconfiança da população em relação às vacinas. O Ceará tem trabalhado intensamente na campanha de vacinação. No começo deste ano, antecipamos a campanha para influenza 15 dias antes de todos os estados, para que a gente pudesse dar proteção às crianças. Levamos vacinação para os Vapt-Vupts e shoppings. Temos que entender que aumentou a desconfiança da população, mas nós temos que dar alternativas de vacinação, levando a vacina para mais próximo”, frisou.










