O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 667 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — aumento de 114 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, novo recorde registrado no período. Até ontem, eram 553 mortes.
No total, são 13.717 casos oficiais no país até agora — alta de 1.661 casos de covid-19 de ontem para hoje —, segundo o governo. Os dados anteriores indicavam 12.056 casos confirmados.
A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 4,9%.
No total, as mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Acre (1); Alagoas (2), Amapá (2); Amazonas (23); Bahia (12); Ceará (31); Distrito Federal (12); Espírito Santo (6); Goiás (5); Maranhão (4); Mato Grosso (1); Mato Grosso do Sul (2); Minas Gerais (11); Pará (5); Paraná (15); Paraíba (4); Pernambuco (34); Piauí (4); Rio Grande do Norte (8); Rio Grande do Sul (8); Rio de Janeiro (89); Rondônia (1); Roraima (1); Santa Catarina (11); São Paulo (371); Sergipe (4).
O único estado brasileiro que ainda não contabiliza nenhuma morte do novo coronavírus é Tocantins.
Ceará registra 40 mortes por Covid-19 e 1.188 casos
A região que mais concentra casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério, é a Sudeste (8.138. Na sequência estão Nordeste (2.417); Sul (1.428); Centro-Oeste (783) e Norte (951).
Hospital de campanha ‘padrão’
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a anunciar que o governo federal deve reforçar a construção de hospitais de campanha. O primeiro com aporte da União será em Goiás, por solicitação do governo estadual, na cidade de Águas Lindas, e servirá de modelo para outros.
Segundo Mandetta, todo o processo de construção é acompanhado pelo Ministério da Infraestrutura, responsável pela contratação da equipe. A parte de operação, oferta do maquinário, insumos e recursos humanos ficará a cargo do governo estadual. Já o governo federal deve arcar com os custos, avaliados em R$ 10 milhões.
“Vai ser o primeiro que o governo federal está fazendo por solicitação de governador. Talvez com isso possa surgir solicitação de outros governadores e talvez a gente possa usar como modelo para a gente adaptar um padrão de hospital de campanha para o governo federal”, declarou Mandetta.
A estrutura terá 200 leitos adaptáveis para UTI semi-intensiva e deve atender, além do estado de Goiás, uma parte do Distrito Federal. O hospital deve ser entregue em 15 dias após o início das obras.
Ministério estuda ampliar uso da cloroquina
O ministro Mandetta afirmou que está em estudo a autorização do uso da hidroxicloroquina e da cloroquina para pacientes com quadros leves da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
O Ministério da Saúde já havia autorizado que médicos utilizassem as substâncias para pacientes graves, que estão internados, e pacientes críticos, que estão em leitos de UTI.
A autorização, se concedida, não equivale à orientação de que o medicamento deva ser utilizado, mas apenas à permissão de que médicos prescrevam a substância no tratamento de seus pacientes.
Fonte: UOL