O Brasil registrou 726 novas mortes em decorrência do novo coronavírus desde ontem à noite, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa. O total no país agora é de 107.297 óbitos.
Já os casos chegaram a 3.317.832 desde o início da pandemia no Brasil. Em 24 horas, as secretarias estaduais de Saúde registraram 38.937 novos infectados.
O balanço atualizado não inclui as novas mortes no Acre, que vai passar a divulgar o número apenas de segunda à sexta. Em nota, a secretaria de Saúde do estado (Sesacre) informou que os óbitos do fim de semana agora entrarão no boletim de segunda-feira. Atualmente, o Acre soma 576 mortes pela Covid-19.
Números da Saúde
Pelo Ministério da Saúde, o Brasil confirmou mais 709 mortes nas últimas 24 horas. Agora, o país soma 107.232 óbitos pelo coronavírus. O número de novos casos foi de 41.576, totalizando 3.317.096.
O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os Estados Unidos (169 mil e 5,34 milhões, respectivamente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins).
Ao todo, 2.404.272 pessoas se recuperaram da Covid-19. Outras 805.592 seguem em acompanhamento.
‘Rumo a um desfiladeiro’
Em entrevista publicada hoje pelo The Guardian, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou o povo brasileiro rumo a um “desfiladeiro” com sua resposta à Covid-19 e será duramente criticado por isso por historiadores no futuro.
A atitude de Bolsonaro diante a pandemia foi classificada por Mandetta como “cambaleante, interessado em si próprio e anticientífica”, de acordo com o jornal.
Ortopedista, Mandetta foi o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro e saiu da pasta em abril após divergências com o presidente. Bolsonaro, por exemplo, resistia ao isolamento social e fechamento de comércio, medidas inicialmente recomendadas por Mandetta.
Na entrevista ao The Guardian, o ex-ministro disse ainda que Bolsonaro teve papel crucial ao direcionar o Brasil a uma “catástrofe” e “brincou de política com a vida dos cidadãos em meio a uma crise global”, nas palavras da publicação.
Fonte: UOL