Um total de 9,8 mil doses de vacinas importadas contra a Monkeypox, doença também conhecida como varíola dos macacos, já chegou ao Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, esse primeiro lote desembarcou na terça-feira (4) no Aeroporto Internacional de São Paulo – Governador André Franco Montoro, em Guarulhos.
Curta e siga nossas redes sociais:
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
A previsão inicial era de que as primeiras doses chegassem em setembro, havendo, portanto, um pequeno atraso na entrega.
Essa remessa faz parte de uma compra de cerca de 50 mil doses adquiridas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes, segundo a Agência Brasil de notícias, deverão ser entregues até o fim do ano.
Os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou o ministério em nota.
Segundo a pasta, a coordenação da pesquisa será função da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o apoio da OMS e financiamento do governo federal. O estudo foi discutido em conjunto entre o Ministério da Saúde, a Opas, pesquisadores e especialistas em imunologia.
“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave”, detalhou o ministério, informando que, inicialmente, os grupos a serem imunizados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV. “A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”.
Ainda de acordo com o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.
Fonte: Olhar Digital