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Após caos e lockdown, Fortaleza tem queda de curvas e encerra pico de Covid-19

No último domingo (7), a capital cearense comemorou algo que não ocorria desde o início de março: um período de 24 horas sem a internação de pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave)

13 de junho de 2020
Após caos e lockdown, Fortaleza tem queda de curvas e encerra pico de Covid-19

Praia do Mucuripe, em Fortaleza-CE, vazia durante a quarentena adotada no combate à Covid-19 (Foto: Pedro Chaves/AGIF)

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Nos últimos dias, a cidade de Fortaleza, capital líder em taxa de mortalidade por Covid-19 no Brasil, registrou queda no número de internações, infectados e mortos pela doença e já começa a descer do platô — situação de pico contínuo. No último domingo (7), a capital cearense comemorou algo que não ocorria desde o início de março: um período de 24 horas sem a internação de pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Até ontem (12), Fortaleza registrava mais de 30 mil diagnósticos da doença e 2.848 óbitos. São números altos, porém a impressão de que hospitais tiveram redução no ritmo da pandemia foi confirmada por estudos e cientistas, que veem na queda das curvas um sinal de que o pior já passou. Entretanto, alertam que o problema causado pelo novo coronavírus está muito longe de ter sido totalmente resolvido.

Os boletins epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde mostram a diminuição no número de doentes. No dia 10 de maio, as unidades de saúde de Fortaleza chegaram ao ápice de atender 2.139 pacientes em apenas 24 horas. Um mês de depois, em 9 de junho esse número foi de 569.

Segundo o epidemiologista e pesquisador Antônio Silva Lima Neto, membro do comitê científico do Consórcio Nordeste e da Secretaria de Saúde de Fortaleza, não há dúvida de que a pior fase já passou.

“Estimamos que o platô de casos ocorreu durante 20 dias, entre 19 de abril e 9 de maio. Já o pico de óbitos durou um pouco mais, de 3 a 27 de maio”, informa. Essa diferença pode ser explicada porque, em regra, as mortes ocorrem após um período de pelo menos dez dias de internação.

Por que Fortaleza saiu do pico
Um dos fatores que explica Fortaleza ser uma das primeiras metrópoles a “descer a montanha” foi o fato de cidade ter o vírus circulante ainda no início de março. O adiantamento em relação a outras cidades foi impulsionado pelo centro de conexões do aeroporto internacional, repleto de viagens que chegam da Europa e saem rumo ao mesmo destino, e por conta de convidados do casamento de um empresário local ocorrido na Bahia que retornaram ao estado contaminados.

Com a soma desses fatores, a capital do Ceará teve uma explosão de contaminações numa fase em que o sistema de saúde estava despreparado, o que criou fila de espera por vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e gerou mortes até em casa.

Para conter a circulação do novo coronavírus, Fortaleza realizou um isolamento social de 50 dias, boa parte dele em lockdown — iniciado no dia 8 de maio, quando a cidade enfrentava grande dificuldade em dar suporte devido à demanda de pacientes.

“Não sei o que teria sido de nós se não tivéssemos feito essa medida [lockdown]. Estimativas apontam que evitamos em torno de 9 mil mortes.”
Antônio Silva Lima Neto, epidemiologista da Secretaria de Saúde de Fortaleza

Para Lima Neto, após o isolamento rígido, vários fatores foram analisados e apresentaram melhora.

“Tínhamos a média de casos confirmados em queda franca; uma média de óbitos em estabilização, mas tendendo ao declínio; e, principalmente, alguns indicadores assistenciais, que não têm um delay [demora], como o número de pacientes buscando UPAs [unidades de pronto-atendimento] e atenção básica, que caíram até 80%”, relata o epidemiologista. “Outro fator que chamou a atenção positivamente foi a queda da ocupação de leitos de enfermaria e de UTI.”

Mas o principal ponto de controle da doença apareceu no dia 31 de maio, quando o “R” alcançou 0,78 — esse índice significa que cada pessoa em média transmite a doença para 0,78 pessoa (ou seja, 100 pessoas infectavam 78 naquele momento). O dado consta em uma projeção do Departamento de Física da UFC (Universidade Federal do Ceará), que apontava essa taxa em 1,77 (100 pessoas infectavam 177), no dia 4 de maio.

Reabertura controlada
Governo estadual e prefeitura decidiram no dia 1º de junho dar início a um período de transição, com a reabertura de alguns setores, como os shoppings e parte do comércio de rua.

“Após sete dias reanalisamos os indicadores, e todos tinham melhorado. A taxa de ocupação de UTI caiu de 80% para 75%, mas principalmente vimos a ocupação de respiradores cair. Hoje [quinta-feira] temos na rede gerenciada pela prefeitura 40% ocupados e 60% livres”, afirma Lima Neto.

Na próxima semana, deverá ser divulgado o resultado do inquérito de soroprevalência da população, que vai avaliar quantas pessoas da cidade já foram infectadas. “A gente espera um resultado entre 13% e 15%, maior do que em Wuhan [onde surgiu a doença, na China], e se aproximaria de Londres em termos de pessoas que já produziram anticorpo”, observa o integrante da secretaria municipal de Saúde.

Segundo o inquérito nacional Epocovid19, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas, Fortaleza já registra uma taxa de infecção de 15,6% da população — a terceira mais alta do país, atrás apenas de Boa Vista e Macapá). Os dados foram coletados entre 4 e 7 de junho.

Contudo, o risco de contaminação segue, e é preciso evitar aglomerações. “Evidente que temos de fiscalizar. Por isso ainda se mantém o isolamento para muitas áreas”, finaliza Lima Neto.

Dados confirmam queda, mas vírus ainda circula
Segundo Otavio Ranzani, médico epidemiologista da USP (Universidade de São Paulo) e do Instituto de Saúde Global de Barcelona, os números de Fortaleza confirmam, sim, uma tendência de declínio da infecção.

“Analisando casos suspeitos e confirmados, internações no sistema de saúde para casos leves e graves, junto com o cálculo do R, temos vários indícios de que a transmissão foi controlada na média e tende a se esvair, principalmente na macrorregião de Fortaleza”, explica.

Mesmo com os bons resultados, Ranzani diz que é preciso considerar um período maior, de 14 dias, após o início da retomada e abertura dos estabelecimentos, e não apenas sete dias.

“Ressalto que os casos e óbitos ainda vão acontecer por um certo período. Outro ponto fundamental é que o número R é uma média; embora abaixo de 1, ainda existem casos transmitindo. E isso pode fazer com que aconteça uma segunda onda precoce, caso não se isolem casos suspeitos e não seja feita busca ativa. Evitar aglomerações, usar máscaras e lavar as mãos é fundamental”, finaliza o epidemiologista.

Fonte: UOL

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