O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (10) que os dados da população que estavam no ConecteSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 – não serão perdidos após o ataque hacker.
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Segundo o ministro, existe backup das informações.
“É um prejuízo muito grande. São pessoas criminosas, nós esperamos encontrá-las e punir exemplarmente. (…) Mas esses dados não serão perdidos, o Ministério da Saúde tem todos os dados, é só uma questão de resgatar esses dados e colocá-los à disposição da sociedade”, afirmou Queiroga, em visita a Belo Horizonte.
O site do Ministério da Saúde, o aplicativo e a página do ConecteSUS foram invadidos por hackers na madrugada desta sexta-feira (10). O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença.
‘Empenho total’
Segundo Queiroga, o governo está empenhado para que os dados voltem a ficar disponíveis “no mais curto prazo possível”.
“Uma atitude criminosa, né, de um hacker, que está sendo investigada pela Polícia Federal, pelo Gabinete de Segurança Institucional. Hoje, o empenho total é para esses dados estarem disponíveis no mais curto prazo possível. Está sendo investigado, e assim que tiver alguém culpado será exemplarmente punido”, disse.
A agenda do ministro prevê uma série de visitas a hospitais da capital mineira ao longo desta sexta-feira (10).
O que foi afetado
Segundo o Ministério da Saúde, foram comprometidos os seguintes sistemas:
• e-SUS Notifica (sistema de notificação de casos de Covid)
• Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI)
• ConecteSUS
• funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento.
Funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital estão indisponíveis.
O “Lapsus$ Group” assumiu a autoria do ataque cibernético. Na madrugada, os sites do Ministério da Saúde e do ConecteSUS tinham a mensagem “nos contate caso queiram o retorno dos dados”. Mais tarde, as mensagens sumiram, mas as páginas seguem fora do ar.
Fonte: g1 CE