Atualmente existem diversos métodos contraceptivos utilizados pela população feminina em idade fértil no Brasil. Sendo que, a maioria deles é reversível, somando 80% das mulheres nessa categoria, número que vem crescendo desde o ano de 2006.
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Visto isso, de acordo com a Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de 1996, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza alguns contraceptivos para a população, por meio do acesso igualitário, do planejamento familiar e do respeito aos direitos reprodutivos e sexuais.
Além de protegerem contra uma possível gravidez indesejada, os métodos de barreira também previnem a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, herpes genital, entre outras.
É importante lembrar que não existe um método 100% eficaz, visto que todos eles possuem taxas de falhas, mesmo sendo as mínimas possíveis.
Mas afinal, quais são os tipos de métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS?
1- Pílula anticoncepcional combinada
Também chamada apenas de pílula, a pílula anticoncepcional oral combinada é uma combinação de hormônios que previne gravidez. Essas pílulas anticoncepcionais contêm um hormônio progesterona e etinilestradiol, uma forma sintética de estrogênio.
2- Minipílula anticoncepcional
A minipílula é uma pílula anticoncepcional composta exclusivamente pelo hormônio progestina, que é a forma sintética da progesterona.
3- Anticoncepcionais injetáveis
Anticoncepcional injetável é um tipo de método contraceptivo consiste na aplicação de uma injeção a todo mês ou a cada 3 meses com o missão de impedir o organismo de liberar óvulos e tornar o muco do colo do útero mais espesso, prevenindo a mulher da gravidez.
4- Diafragma
O diafragma é um método contraceptivo que se comporta como uma barreira que tem como objetivo impedir que o espermatozoide se encontre com o óvulo, evitando a fecundação e a gravidez.
Esse recurso se trata de um anel flexível, envolto por uma camada fina de silicone ou borracha, com o tamanho apropriado para colo do útero específico. A aplicação do diafragma deve ser feita por uma ginecologista e deve haver um acompanhamento enquanto for usado.
O método contraceptivo pode ser utilizado por até 2 anos, e sua troca deve ser feito após esse período. Além disso, é indicado que seja colocado antes da relação sexual, junto com um pouco de gel espermicida, e retirado após cerca de 6 a 8 horas da relação sexual, para que haja segurança de que os espermatozoides não sobrevivam.
5- DIU– Dispositivo intra-uterino
O DIU é um pequeno objeto de plástico revestido de cobre, colocado no interior da cavidade uterina com fins contraceptivos. O DIU é temporário, pode ser retirado e atua antes da fecundação.
Esse método é super eficaz, que não apresenta os efeitos colaterais do uso de hormônios e funciona até 10 anos para prevenir a gravidez.
O método pode ser retirado no momento em que a mulher desejar, permitindo que ela volte quando quiser à sua capacidade de engravidar. Não interfere nas relações sexuais nem na qualidade ou quantidade do leite materno.
Mesmo com todos esses métodos contraceptivos é importante que a camisinha seja usada sempre, principalmente quando se tem mais de um parceiro sexual, já que nenhum desses métodos contraceptivos é 100% eficaz.
Fonte: Seleções










