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Unidades de saúde do Cariri não suprem a alta demanda da Região

O tempo médio de espera para um procedimento no Hospital do Coração, em Barbalha, é de 10,4 dias, o dobro do aceitável. Em Juazeiro, médicos entraram em greve por atraso salarial e, pelo menos, sete UPAs estão sem profissionais

12 de janeiro de 2020
Unidades de saúde do Cariri não suprem a alta demanda da Região

Em Barbalha, 107 pessoas estão na fila aguardando procedimento no Hospital do Coração (Foto: Antonio Rodrigues)

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Duas das três principais cidades do Cariri enfrentam problemas crônicos na saúde pública. Esses municípios com crescimento pujante, não têm conseguido atender a alta demanda advinda com a expansão populacional. Os problemas, que embora tenham soluções e responsabilidades distintas, afetam sobremaneira a população. Em Barbalha, o Hospital do Coração, que é referência em cardiologia para 45 municípios do Cariri, Centro-Sul e algumas cidades de estados vizinhos como Piauí, Pernambuco e Paraíba, luta para atender à demanda cada vez mais crescente. Já Juazeiro do Norte enfrenta uma das suas piores crise na saúde, com funcionamento parcial da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e unidades básicas sem médicos.

No Hospital do Coração, o número de atendimentos saltou de 17.799, em 2013, para 20.254, no ano passado. O crescimento impactou diretamente na fila de espera da unidade. O Hospital mantém 107 pacientes aguardando por um procedimento. O motorista Agailton Sampaio, 54, natural de Penaforte, é um dos que estão a esperar.

Ele sofreu um princípio de infarto no dia 2 de dezembro do ano passado, foi internado e passou por um cateterismo na própria unidade. Desde então, ele aguarda para realizar uma ponte de safena. Com mais de um mês na unidade, passou o Natal e Réveillon internado, longe da família e dos amigos. “É difícil, mas a gente tem que lutar pela vida, seja o que Deus quiser”.

Há, inclusive, pacientes que estão há mais de dois meses na fila de espera. Cansados de aguardar e temendo uma piora médica, alguns optam pelo atendimento privado, enquanto outros acabam morrendo antes de ir à mesa de cirurgia. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indica que o tempo ideal de internação deste tipo de paciente é de no máximo 5 dias. Porém, o Hospital do Coração tem uma média acima do dobro: 10,4 dias.

Problema financeiro
Segundo a direção do Hospital, o equipamento filantrópico sofre com a falta de reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e, mesmo diante de medidas adotadas para corrigir a disparidade, como pagamento do teto anual e incentivos do Estado, elas não são suficientes para zerar a fila de espera.

Em 2018, um aporte de R$ 11 milhões foi destinado para Barbalha. Deste valor, apenas R$ 600 mil foi para o Hospital do Coração. “Isso dá em torno de R$ 50 mil por mês”, lamenta o diretor de projetos Egberto Santos. Segundo estudos da própria unidade, seria necessário mais de R$ 700 mil por mês para atender à demanda. “A gente tem capacidade, temos equipamento, mas não atende. Tem pacientes (aqui) há dois meses, porque acontecem os casos de urgência. Aí ele fica gerando mais custo para o sistema, para o hospital, além do desconforto para o próprio paciente”, diz Egberto.

Numa tentativa de reverter este cenário, o Hospital do Coração já pede, há alguns anos, que o teto financeiro do Município seja revisto, acompanhado dos incentivos da Secretaria da Saúde do Estado que alcança cerca de R$ 270 mil por mês. A medida foi até judicializada em 2017. “Se aumentar o teto e não tiver os incentivos, o hospital quebra”, acredita Egberto. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

O secretário da Saúde do Estado do Ceará, Carlos Roberto Martins Sobrinho, o doutor Cabeto, explica que o Governo tem incentivado com R$ 14 milhões anuais as unidades filantrópicas do Cariri. “Talvez seja necessário ampliar alguns. É preciso, antes disso, organizarmos para abrir as portas para a população”, reforçou. O gestor admite que há o que classifica como “subfinanciamento” da saúde. “É no Brasil inteiro. O Estado vem tentar trazer solução com uma metodologia onde compartilha as obrigações”, acrescenta.

Crise
Em Juazeiro do Norte, a crise se estabeleceu a partir da greve dos médicos da UPA, na última quinta-feira (9). Eles interromperam parte dos atendimentos por conta do atraso de pagamento nos meses de novembro e dezembro. Apenas pacientes com classificação vermelha e amarela receberam assistência. Até o fim da tarde de ontem (10), a medida permanecia. O equipamento está passando por uma transição de gestão, e a Associação das Crianças Excepcionais Nova Iguaçu (Acemi) assumirá seu controle e do Hospital Maternidade São Lucas.

As portas fechadas impactaram a comunidade. Muitos buscaram atendimento, em vão. Assim foi com a dona de casa Lucinete Domingos que, com “fortes dores nas costas”, saiu do bairro Campo Alegre e foi até a UPA, no bairro Limoeiro, tentar ser atendida. “Disseram que só iam atender se (eu) estivesse com pressão alta”, queixou-se. A mulher desistiu de buscar atendimento e voltou para casa. “A gente toma remédio por conta própria e pronto. Torce para não morrer”, resigna-se.

A Secretaria da Saúde de Juazeiro do Norte informou que o repasse ao Instituto Médico de Gestão Integrada (Imegi) – empresa que geriu a unidade por dois anos -, referente ao mês de novembro já foi feito. O valor pago foi de R$ 200 mil na quinta-feira (9) e outros R$ 46 mil, no dia seguinte. Quanto ao mês de dezembro, aguarda a análise da produção.

Falta de profissionais
A situação se agrava na terra do Padre Cícero porque 18 das 49 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município estão sem médicos. A ausência dos profissionais se deu, sobretudo, a partir de março, após a instalação do ponto eletrônico para controlar os horários de entrada e saída.

Desde então, a Secretaria Municipal da Saúde tem adotado medidas para tentar suprir esta carência. Sete unidades passaram a fazer atendimento noturno aos moradores de qualquer bairro da cidade. Além disso, incluiu mais dois médicos de plantão para receber esta demanda no Hospital Estephânia Rocha Lima.

O secretário da Saúde de Juazeiro do Norte, Lucimilton Macedo, explica que os médicos que ocupavam estas vagas questionaram o valor do salário pago pelo Município. “Agora, estamos fazendo um planejamento para reajustar esses salários e conseguir atrair novos médicos”, justifica. O salto será de R$ 5.400 para R$ 7.500. “É o valor que se paga na região. A gente vai fazer a mesma estratégia de municípios próximos”, acrescenta.

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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