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Tratamento humanizado no Hospital Regional do Cariri reduz internações e amplia bem-estar

Serviço envolve equipe multidisciplinar com o objetivo de acelerar a recuperação de pacientes ou dar conforto a quem enfrenta doenças terminais. Especialistas enumeram os benefícios aos usuários e à rede hospitalar do CE

14 de outubro de 2020
Tratamento humanizado no Hospital Regional do Cariri reduz internações e amplia bem-estar

Ao sair dos hospitais, pacientes recebem atendimento domiciliar para dar continuidade ao tratamento (Foto: Acervo HRC)

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No ambiente pouco convidativo de uma sala hospitalar, dona Maria das Dores Targino, que ficou internada no Hospital Regional do Cariri (HRC) após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), viu o tempo passar com mais leveza ao receber sua boneca e tê-la como fiel companheira durante sua recuperação.

Convivendo há três anos com Alzheimer, ela é uma das 695 pacientes em unidades de cuidados especiais na rede estadual ou monitorados em ações integradas de saúde pelo Programa de Atendimento Domiciliar (PAD), de acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Ceará.

“Ela ficou quase inconsciente e não podia ficar com o brinquedo, mas quando estava melhorando eu mostrei uma foto à doutora e ela disse para trazer porque podia ajudar no tratamento”, lembra o filho Geraldo Targino dos Santos.

No PAD, e nos setores de cuidados especiais das unidades de saúde na rede estadual, são oferecidos tratamentos que avaliam necessidades específicas de pacientes para dar celeridade à recuperação.

Quando identificadas doenças terminais, os cuidados paliativos dão conforto aos dias daquelas pessoas. Todas são acompanhadas por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas.

Internação reduzida
Geraldo conta que sua mãe voltou para o lar mais cedo, depois de 10 dias internada, tendo suporte de médicos e enfermeiros do HRC que realizavam terapias diárias, além da preocupação com seu bem- estar mental. “Nós ficamos superfelizes com o atendimento”, destaca o filho.

A redução no período de internação é importante, pois, em casa, diminuem os riscos de infecções e o maior contato com a família contribui para recuperação. Na outra ponta, os hospitais têm menor custo e mais vagas disponíveis para a permanência de outros atendimentos. “Quando o paciente sai do hospital ele muda, começa a se comunicar. Melhora muito somente com a mudança de ambiente. Esse é um estímulo para a reabilitação e a qualidade de vida é outra”, frisa a diretora do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), doutora Úrsula Wille.

Humanizar o atendimento, nesse contexto, exige conhecimento profundo sobre o quadro de adultos e crianças em situação crônica – alguns dependentes de ventilação mecânica – para adoção da melhor estratégia de acompanhamento.

“São doenças que vão precisar de assistência para o resto da vida por condições muito debilitantes, a maioria neurológicas, como esclerose lateral amiotrófica. O paciente vai perdendo o movimento e até a capacidade de respirar sozinhos”, exemplifica a médica.Surge, então, a necessidade de terapias para a recuperação muscular e da fala, ou para dar conforto àqueles que passaram por procedimentos como aplicação de sondas.

Para alcançar a rede, parte da demanda dos municípios acaba sendo transferida para onde há maior oferta, na Capital. Mas, “isso acontece mais com pacientes que dependem de cuidados mais complexos, como ventilação mecânica, crianças que nascem com deficiências, ou sofreram com falta de oxigênio no parto”, detalha Úrsula.

No interior do Estado, o HRC é referência em atendimento humanizado. No Hospital Regional do Sertão Central (HRSC) e Regional Norte (HRN), não há atendimento residencial, mas, no primeiro, existe uma Unidade de Cuidados Especiais e, em Sobral, o HRC dispõe de um ambiente de descontração para os pacientes infantis, com equipe multidisciplinar e brinquedoteca. São esses hospitais-polos os responsáveis por ofertar atendimentos humanizados.

Dona Maria recebeu alta na última semana após 10 dias internada (Foto: Acervo HRC)

Suporte integrado
Pacientes oriundos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), com comorbidades, como observa a enfermeira do HRC, Ana Lígia Aquino, são acompanhados por setores como o de cuidados especiais. “Eles precisam aprender a aspirar, ter os cuidados em casa e para isso tem todo um suporte, com equipamentos e orientações. Algumas pessoas terão esses cuidados para a vida toda”, reforça.

Os protocolos guiam os profissionais para oferecer suporte às famílias a dar continuidade ao trabalho feito em ambiente hospitalar no qual a sensibilidade é requisito para o bom trabalho.

“Nem todos estão na mesma situação, mas tem uns que dão um salto na recuperação. Aprendi muito como profissional, mas principalmente como ser humano porque a gente trabalha a empatia”, ressalta Aquino.

Outro aspecto importante do acompanhamento de pacientes nas residências é a avaliação do ambiente físico para adequação às necessidades especiais, como destaca Manuela Sales, professora do Departamento de Medicina Clínica na Universidade Federal do Ceará (UFC).

“Infelizmente as cidades menores, no interior, ainda não têm esses cuidados paliativos e atendimento domiciliar eficaz. Já em Fortaleza nós temos duas iniciativas: O Melhor Em Casa, da Prefeitura, e os serviços de atendimento domiciliar do Estado”, aponta.

Nesse trabalho, os postos de saúde nos municípios cearenses poderiam somar aos cuidados familiares, como propõe a especialista. “A demanda reprimida é enorme, mesmo com essa iniciativa. O ideal seria que houvesse integração maior com a atenção primária, capacitação dos médicos e equipes da saúde da família para ter uma abrangência maior”, conclui Manuela.

Atenção paliativa
Mesmo quando o diagnóstico mostra o agravamento irreversível da doença, os esforços continuam para dar conforto. “Os cuidados paliativos são tratamentos para melhorar qualidade de vida do paciente em que a gente não vai desenvolver terapia para curar. Nesse caso, o que a gente quer é que o tempo para viver seja de qualidade”, destaca a médica Úrsula Wille.

Esse processo deve ser adequado às realidades e valores diversos, como acrescenta a especialista. “O conforto vai variar de paciente para paciente, e a gente tenta adequar as expectativas também da família porque o melhor tratamento para mim não vai ser, necessariamente, o melhor tratamento para você”.

Para isso, o foco deve ser no controle dos sintomas físicos, mentais e sociais, como avalia, dispensando tratamentos que prolongariam o sofrimento dos pacientes.

Além disso, Manuela cita o “acolhimento da família junto ao paciente, que também está passando pelo processo de doença, priorizando sempre medidas que venham a melhorar qualidade de vida dos pacientes”.

Fonte: Diário do Nordeste

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