O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está investigando possíveis casos da Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, que tem como doenças-alvo a Influenza Aviária e a Doença de Newcastle, em três estados brasileiros: Ceará, Minas Gerais e Tocantins.
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No Ceará, a suspeita é monitorada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri), após a notificação de mortalidade de aves em uma criação de fundo de quintal na cidade de Salitre, no Cariri. O caso não envolve granjas comerciais e, até o momento, não há confirmação laboratorial.
🐔 Ação imediata e medidas sanitárias
De acordo com nota da Adagri, a suspeita foi registrada no dia 6 de maio. Após a notificação, uma equipe de auditores fiscais foi enviada ao local para realizar a inspeção, coletar amostras das aves e enviá-las ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura, localizado em São Paulo. O local foi interditado preventivamente.
No laboratório, o material passará por análises específicas para detectar a presença dos vírus da gripe aviária e da Doença de Newcastle, que apresentam sintomas semelhantes. Enquanto os resultados não são divulgados, a área segue isolada e sob monitoramento.
“Desde que o Ministério decretou emergência nacional para influenza aviária, a Adagri já atendeu 22 notificações no Ceará, das quais 13 resultaram em coleta de amostras. Nenhuma resultou positiva até o momento”, informou o órgão ao Revista Cariri.
Todos os casos anteriores, assim como o atual, ocorreram em aves silvestres ou de criações de subsistência, o que, segundo a Adagri, não representa risco imediato para a cadeia avícola comercial do estado.
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⚠️ Primeira confirmação em granja comercial no Brasil
Na última semana, o Mapa confirmou o primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves comerciais no Brasil. O caso ocorreu em um matrizeiro no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Até então, o país só havia registrado a doença em aves silvestres.
A descoberta acendeu o alerta no setor agropecuário, especialmente por seu potencial impacto econômico. A gripe aviária pode levar à redução no abate de aves, queda na produção de ovos e embargos comerciais.
🍗 Produto segue seguro para consumo
Apesar da repercussão, o consumo de carne de frango e ovos permanece seguro, segundo o Governo Federal. A transmissão da gripe aviária não ocorre por meio do consumo de produtos inspecionados, e não há qualquer restrição sanitária nesse sentido.
O Ministério da Agricultura reforça que as granjas comerciais devem intensificar os protocolos de biosseguridade, como forma de blindar os plantéis e evitar a entrada do vírus.
Já no caso do foco suspeito em Salitre, caso confirmado, o controle será realizado de forma localizada, com a eliminação do foco e aplicação de medidas sanitárias preventivas.
Por Bruno Rakowsky










