Em assembleia do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Crato (SINDSMCRATO) realizada na manhã desta quinta-feira (23), a categoria deliberou pela instalação de estado de greve, após rejeitar a proposta da Prefeitura.
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No encontro, os trabalhadores municipais debateram os resultados da negociação de 16 de fevereiro, quando o prefeito do Crato, Zé Ailton Brasil, recebeu em seu gabinete a Diretoria do SINDSMCRATO.
Na oportunidade, o gestor propôs um reajuste salarial escalonado para os professores, com aplicação dos 14,95% previstos para este ano em duas vezes, nos meses de fevereiro e setembro. Para os demais servidores que recebem remuneração acima do salário mínimo, a proposição financeira foi o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,93%.
A situação revoltou a classe, que destaca a intransigência da gestão. A reivindicação laboral era de reajuste geral de 7% para o funcionalismo e de 14,95% aplicados imediatamente para os educadores.
Durante o encontro, os funcionários também criticaram as péssimas condições de trabalho encontradas nas repartições públicas do Crato atualmente e defenderam uma luta mais intensa pela adequação dos espaços, assim como pela disposição de materiais apropriados para as atividades dos vários grupos profissionais.
Com a deflagração do estado de greve, protestos e paralisações passarão a ser realizadas. A luta, conforme o sindicato, só termina com a revisão das propostas e o atendimento da pauta sindical pela Prefeitura.