A Secretaria de Saúde de Barbalha realizou nesta quinta-feira, 28, um encontro com as mães de crianças especiais. O objetivo era avaliar as principais necessidades das famílias e buscar resoluções de forma rápida. As principais dificuldades apontadas pelas participantes estão relacionadas à saúde, educação, infraestrutura e assistência social.
Além do asseguramento de medicamentos, fraldas e leite, as mães pedem que os prazos de entrega sejam cumpridos. O prefeito Guilherme Saraiva, ouviu as propostas com atenção. “Nesse primeiro momento ouvimos as mães para que a gente consiga corrigir nessa gestão esses problemas. Dar dignidade, tratamento humanizado, ouvir as pessoas que precisam desse serviço público”, afirmou.
Jéssica dos Santos tem uma filha de cinco anos com microcefalia em virtude da síndrome congênita do zika vírus. “Precisamos andar ao lado de muitos poderes, ter um viés de comunicação boa para as coisas andarem. É o que a gente espera dessa nova gestão. Receber no prazo certo os insumos para não faltar, porque um atraso é um custo muito alto para as mães que não trabalham, porque é dedicação 24 horas”, ponderou.
Para a secretária de saúde, Janini Rosas, os encontros serão frequentes e o acompanhamento integral. “A gente teve essa oportunidade maravilhosa de conseguir reuni-las, ouvir todas as suas dores para entendermos essa necessidade. Com a integração das secretarias junto com o prefeito Guilherme Saraiva, que a gente consiga dar uma atenção integral. Elas precisam desse canal aberto, empatia, acolhimento, ter voz”, declarou.
A secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social também participou da reunião. “Para nós foi muito importante ouvi-las, dar a elas a esperança de que pelo menos parte das necessidades, a gente tem condições de ajudar através dos programas, da gestão pública. A gente já sai com uma agenda de atendimento individual porque existem questões que podem ser resolvidas em grupo e outras são específicas de cada mãe que precisam ser tratadas particularmente”, avaliou.
Entre outros pedidos, as mães sugerem a criação de um dia “D” de acessibilidade para conscientização social; a criação de um programa de amparo com atendimento multiprofissional às mães; inclusão nos programas sociais, como o Vale Gás; e infraestrutura urbana que garanta mobilidade.