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Produção agroecológica não acompanha a demanda de consumo

Na maioria das cidades do interior cearense a oferta de alimentos orgânicos é pequena. Consumidores precisam madrugar para conseguir comprar. O Cariri é exceção. Na região, o mercado agroecológico é equilibrado e ascendente

12 de fevereiro de 2020
Produção agroecológica não acompanha a demanda de consumo

Nas áreas de cultivo agroecológico, produtores seguem o manejo natural (Foto: Honório Barbosa)

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O consumo de alimentos agroecológicos, ou seja, produzidos com manejo natural e com foco na preservação do solo e do meio ambiente, cresce a cada dia, o que estimula a produção. Em 2019, a estimativa de crescimento dos produtos orgânicos foi de 30%. Para este ano, o percentual se mantém, segundo o Ministério da Agricultura e a Associação Brasileira do Agronegócio.

A maior parte do sertão cearense, entretanto, está na contramão da tendência nacional de aumento da oferta e da procura por frutas, hortaliças, legumes e vegetais orgânicos.

Quem visita as feiras livres da maioria das cidades do interior sente a falta dos produtos cultivados sem agrotóxicos e sem adubos químicos. A exceção está na região do Cariri e na Serra da Ibiapaba, onde há espaços de vendas permanentes e periódicos.

A professora aposentada, Margarida Lima, frequenta a feira que acontece aos sábados na cidade de Iguatu. Ela se queixa da baixa oferta de verduras e frutas orgânicas. “Só conheço um produtor, havia outro, mas está adoentado, e não apareceu mais”, disse. “Se a gente não chegar antes das 7h, tudo já tem acabado”. O produtor a quem a docente se refere é Ednaldo Barros. Ele faz o cultivo agroecológico de alface, coentro, cebolinha e mamão. Leva tudo para a feira livre, no entorno do Mercado Central de Iguatu. “A procura aumentou mais de 100%”, comemora.

Mercado
Pesquisadores, técnicos e produtores da agroecologia afirmam que o mercado é bastante favorável. Afinal, quando se tem qualidade não faltam compradores. Mas, se há mercado, por que a produção é reduzida na maior parte do sertão cearense?

O dirigente da organização não governamental Instituto Elo Amigo, Marcos Jacinto, atribui a baixa produção à escassez de água nos últimos sete anos, a falta de vontade política e de apoio aos agricultores familiares. “A demanda por produtos sem veneno é cada vez mais crescente, mas faltam articulação e apoio necessário aos pequenos produtores”, pontuou.

Em Iguatu, é realizada uma vez por ano a feira da agricultura agroecológica que reúne cerca de 80 expositores de nove municípios do Centro-Sul. “Vende-se tudo rapidinho”, confirmou Jacinto.

O modelo agroecológico nas regiões Centro-Sul, Inhamuns, Sertão Central e Vale do Jaguaribe ainda é tímido. Onde surgiu, está associado à implantação de tecnologias de convivência com o Semiárido, como cisternas de calçadão e de enxurrada, além de projetos de reúso de água.

Várzea Alegre
O secretário de Meio Ambiente de Várzea Alegre, J Marcílio, que tem tentado incentivar a produção agroecológica no Município, reconhece a necessidade de ampliar as áreas de cultivo. “Para isso, precisamos assegurar políticas públicas de assistência técnica e de crédito”, argumentou. “Outra medida necessária é organizar as feiras, os espaços de comercialização”, complementou.

Cedro
A cidade de Cedro tem experiência positiva de realização de feira semanal para escoamento da produção agroecológica. O secretário de Agricultura, Manoel Bezerra, reconhece que a produção de frutas e hortaliças orgânicas ainda é pequena em relação à demanda, mas pondera que não é fácil a mudança do sistema tradicional para outro que exige aplicação de novos conceitos. “Há resistência, insegurança com relação às pragas que precisam ser combatidas com produtos naturais”.

Sucesso
No Cariri, o mercado agroecológico apresenta equilíbrio. Por iniciativa de duas agriculturas, há quase 17 anos, foi criada a Feira Agroecológica do Crato, em frente à sede da Associação Cristã de Base (ACB). A iniciativa começou de forma espontânea, através de Maria Ana da Silva e Maria Agostinho, ambas moradoras do Assentamento 10 de abril, no mesmo Município. Com balaio grande na cabeça, juntavam alface, galinha, couve, ovos, abobrinha e vendiam para os funcionários da instituição.

O sucesso das vendas fez, em junho de 2003, a Rua dos Cariris, toda sexta-feira, se tornar uma venda ao ar livre. “Essa feira aqui é a mãe de todas as feiras do Cariri”, garante Ana, que percorre 24 quilômetros em ‘carro de linha’ para vender as frutas e legumes que produz. Em julho do ano passado, nove feirantes foram incluídos no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

Em 2014, através de um projeto patrocinado pela Petrobras, outras três feiras foram criadas pela ACB, em Santana do Cariri, Nova Olinda e Milagres. Todas funcionam aos sábados, no centro das cidades. Em Juazeiro do Norte, há venda de orgânicos na Praça José Geraldo da Cruz. A Associação Agroecológica Mãe Natureza, criada por agricultores, conduz mais duas feiras, uma no Cariri Garden Shopping, em Juazeiro, e outra no Município de Caririaçu. Através de projetos, a ONG Flor do Piqui também ajudou a criar e a consolidar feiras orgânicas em Abaiara, Brejo Santo e Potengi. Já por iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em Mauriti, há feira em frente à instituição.

Ampliação
Crato, que foi pioneiro no Estado, viu o comércio de orgânicos crescer na Encosta do Seminário e na Praça Bicentenário. “O Cariri cearense tem experiências inspiradoras em relação à organização de agricultores em torno da produção agrícola livre de veneno e baseada em uma economia solidária”, justifica a professora e engenheira agrônoma da Universidade Federal do Ceará (UFC), Maria Inês Escobar. Por semana, a agricultora Ana da Silva, uma das fundadoras da primeira feira orgânica do Ceará, consegue ‘apurar’ cerca de R$ 250. A renda mensal é maior que a aposentadoria. “Quanto mais eu trabalhar, mais ganho!”, reforçou Ana. “As feiras agroecológicas distribuem renda e conhecimento. No Ceará, a certificação é popular, olho no olho, os consumidores, em sua maioria, são clientes constantes, que estabelecem um vínculo de confiança com os produtores”, acredita a professora Inês.

O processo de certificação, como explica a pesquisadora, nem sempre é factível para a agricultura familiar camponesa, pela complexidade e custo. “Mas a certificação se dá nas relações estabelecidas na feira”, pondera.

Sobre o apoio governamental, Eduardo Barbosa, coordenador de Desenvolvimento Territorial, Cooperativismo, Comercialização e Economia Solidária da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), disse que a Pasta tem realizado ações. “Inclui certificações orgânicas, programa de compra governamental com acréscimo de 30% do produto originário da agroecologia, apoio à rede Eco Ceará, instalação de mandalas e de quintais produtivos para produção familiar e venda do excedente”, pontuou. “Trabalhamos em parceria com ONGs, associações, secretarias municipais de Agricultura”, complementa.

Barbosa frisou que há disponibilidade de apoiar as feiras e realizar capacitações. “Temos ações de fomento e de apoio à comercialização, incluindo até exportação de caju”, destacou. “O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e da merenda escolar são outros braços de apoio ao setor”.

Por Honório Barbosa e Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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