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Pandemia modifica rotina de profissionais da saúde do Interior

Em comum, todos eles viram sua vida mudar com a chegada da Covid-19 e o aumento da contaminação. Os relatos mostram o impacto causado pelo novo coronavírus no ambiente de trabalho e nos laços afetivos com familiares

4 de julho de 2020
Pandemia modifica rotina de profissionais da saúde do Interior

Fabrícia Sales, coordenadora do departamento de TI/HRC (Foto: Raquel Oliveira)

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Em junho, a Covid-19 avançou drasticamente no interior do Estado. Enquanto o número de casos confirmados saltou em 52%, de junho para julho, o registro de óbitos pela doença quase dobrou, em igual intervalo. O aumento no número se reflete nas unidades de saúde.

A alta na ocupação dos leitos é proporcional ao aumento nos desafios impostos pelo novo coronavírus. É neste cenário difícil que os profissionais que trabalham nessas unidades se desdobram por um bem comum: a vida. Embora o objetivo ali seja o mesmo – curar as pessoas – os relatos são múltiplos. Alguns deles chegaram a ser infectados, outros viram colegas adoecer, e, com medo, teve até quem se afastasse de seus familiares.

Casada e mãe de um filho de um ano e quatro meses, a enfermeira Márcia Abreu, que trabalha no Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, é uma delas. A profissional não vê sua família há três meses. “A saudade é grande, mas compreendemos a importância desse isolamento”, conta.

Esse sentimento de solidão também é compartilhado pelos pacientes que ela acompanha, já que não podem receber visita. “Então, realizamos ligações de vídeo chamada para familiares que já estão orientados. É gratificante participar desse momento”. O HRN, onde Márcia trabalha, foi um dos primeiros a sentir o impacto dessa velocidade de disseminação do vírus.

No início do mês de junho sua taxa de ocupação nas unidades de terapia intensiva (UTI) chegou a 100%. Com isso, o trabalho também aumentou. O médico Alan Muniz, por exemplo, teve sua carga horária semanal ampliada de 24 horas para 60 horas.

“A rotina mudou bastante. No início, havia o medo do desconhecido que a doença trazia e de se contaminar e ficar grave. Depois, fiquei apreensivo de não estarmos preparados, como hospital, para receber todos os doentes e dar o melhor tratamento, mas, graças a Deus, tivemos espaços para todos num cenário de trabalho de equipe”, descreve o médico.

A pandemia também mudou a rotina da fisioterapeuta Sávia Cavalcante, que trabalha na UTI Covid do HRN. Antes, seu perfil de pacientes era de casos mais leves, agora, lida com pessoas em estado grave. O grau de exigência cresceu. Agora Sávia ajuda no retorno da respiração sem o uso de aparelhos. Uma missão árdua e delicada.

“Aumenta o cuidado e a responsabilidade com a função pulmonar deste paciente. Rotineiramente estamos tentando ventilar da melhor forma, ajustando os parâmetros de acordo com os exames, proporcionando uma melhor sincronia com o ventilador mecânico”, descreve a profissional.

Há mais de 100 dias neste cotidiano, a fisioterapeuta lamenta que muitas pessoas ainda desrespeitam o isolamento social. É como se elas não soubessem mensurar o quão grave é a doença e o quanto o simples ato de sair de casa sem necessidade pode agravar, ainda mais, a pandemia.

“Muitas pessoas ainda acham que essa doença é algo simples, mas não têm noção da gravidade e as inúmeras complicações que ela acarreta”, observa Sávia. Sua colega, Márcia, compartilha deste sentimento. “Fico triste quando vejo pessoas desrespeitando as regras de isolamento. É importante a conscientização para reduzirmos a contaminação”, completa a enfermeira.

O medo de perto
Esses profissionais do HRN, que lutam contra o vírus, também já viram seus colegas contraírem a Covid-19, inclusive alguns em estado grave. “Muito angustiante a sensação”, confessa Alan. O médico também chegou a ser infectado pelo novo coronavírus, mas adoeceu de forma leve, assim como alguns familiares.

Márcia viu seu esposo testar positivo, enquanto seu exame deu negativo. “Tenho medo de contrair a doença, apesar de ter multiplicado os cuidados, higienização e uso de equipamentos de proteção individual”, conta.

Sávia foi outra a adoecer, mas não teve que ser internada. “Após ter me recuperado, só pensava em poder ajudar quem estava mais precisando e isso me fortaleceu”, diz.

Cuidado ampliado
O dia a dia de pessoas que não atuam em contato direto com pacientes da Covid-19 também foi alterado. “Mudou praticamente minha vida”, desabafa a auxiliar de limpeza do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, Ângela Maria Felipe Martins. Há três meses optou por ficar longe de sua filha de 12 anos, já que ela tem problemas de saúde. “É difícil, mas é melhor uma saudade de três meses que uma saudade eterna, né?”, acrescenta.

Trabalhando diretamente no setor da Covid-19 do HRSC, que hoje está com 97,5% de taxa de ocupação em sua UTI, Ângela foi orientada a ter cuidados redobrados, já que lida com resíduos contaminados. “Tem que ter uma atenção maior, cuidado de estar lavando as mãos, trocando de luvas em cada procedimento. Isso tudo é para não se colocar em risco e nem outras pessoas”, conta. Felizmente, ela não foi contaminada pelo vírus.

A saúde mental também é outro desafio para quem lida diariamente com o novo coronavírus. Apesar de não ter adoecido, a secretária da Direção Geral do Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, Paula Renata Martins, confessa que seu maior medo é contrair e passar para os familiares a doença. Diante deste temor, ela incorporou um novo ritual ao entrar em casa. As medidas sanitárias foram redobradas, como trocar a muda de roupas e higienização dos pés e mãos.

Mudanças bruscas
A responsável pelo Núcleo de Tecnologia da Informação do HRC, Fabrícia Sales Tomaz, viu as demandas do seu setor ficarem maiores devido às modificações de infraestrutura e de equipamentos para a chegada de novos pacientes. “E isso vem acontecendo de forma acelerada”. Todo dia, lida com a responsabilidade de instalação e configuração de aparelhos de informática, aplicativos e suporte aos usuários na utilização dos sistemas institucionais e ferramentas digitais.

Ela e sua equipe tiveram que se adaptar ao uso de EPI’s e higienização exigidas para prevenir de uma possível contaminação no ambiente de trabalho. E isso também vai para dentro de casa, já que tem uma filha de sete anos que era acostumada ao convívio dos avós, mas por serem de grupo de risco, teve que ter esse contato cessado. “Ela sentiu bastante a ausência, mas com muita conversa ela compreendeu a importância de, neste momento, não poder vê-los”, conta Fabrícia. Os relatos desses profissionais mostram que a pandemia uniu diferentes pessoas por uma causa maior e mais nobre. Revelam ainda o quão duro tem sido a missão de salvar vidas na pandemia.

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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