Faleceu nesta segunda-feira (14), em Fortaleza, o radialista Raimundo Robledo Pontes, aos 77 anos, vítima de um infarto fulminante. Natural do município de Farias Brito, Robledo foi um dos nomes mais marcantes da comunicação radiofônica do Cariri nas décadas de 1970 e 1980, com passagens emblemáticas por emissoras como a Rádio Araripe, Rádio Progresso e Rádio Vale do Cariri.
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Segundo familiares, por volta das 17h, o comunicador caminhava pela clínica de repouso onde residia, na capital cearense, quando se ajoelhou subitamente e faleceu no local. O corpo de Robledo será cremado nesta terça-feira (15) em Fortaleza, onde vivia sob cuidados médicos devido a um quadro de Alzheimer e outras comorbidades.
📻 A voz que marcou gerações
Dono de uma das vozes mais lembradas do rádio regional, Robledo Pontes nasceu em 18 de fevereiro de 1948, em Farias Brito. Ganhou destaque ao apresentar programas de grande audiência, como na Rádio Araripe, onde popularizou o horóscopo com a icônica participação de Omar Cardoso e encerrava com a frase: “Todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor.”
Sua trajetória profissional seguiu com passagens pelas rádios Progresso e Vale do Cariri, onde foi não apenas locutor, mas também diretor comercial. A Vale do Cariri, inclusive, foi a última emissora em que trabalhou na região antes de retornar à sua cidade natal.
🏡 Vida em Farias Brito e legado afetivo
Após anos residindo em Juazeiro do Norte, em frente ao Panorama Hotel, na Rua Santo Agostinho, Robledo decidiu se aposentar e comprar uma propriedade rural em Farias Brito, retomando raízes. Carismático e sempre acessível, era presença conhecida nas ruas e querido por moradores de várias cidades da região.
No início da década de 1990, atuou como assessor de imprensa da Prefeitura de Farias Brito, a convite do então prefeito Marcos Moreira. Após o fim da gestão, permaneceu na cidade, até que seu estado de saúde motivou a ida para Fortaleza, onde passou a viver sob os cuidados da filha, Gabriela Pontes, médica, que o acompanhou até os últimos anos de vida.
🌹 Despedida e memória
Há cerca de três anos, Robledo vivia em uma clínica de repouso na capital, já debilitado pelo avanço da doença. Apesar do afastamento dos microfones, seu legado permanece vivo na memória afetiva de ouvintes, colegas de rádio e amigos.
Por Nicolas Uchoa










