A equipe de profissionais da saúde do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, retirou um tumor do tamanho de uma laranja do cérebro de uma paciente. Com cerca de 9 centímetros, o tumor cerebral foi o maior registrado na unidade desde o início do serviço, em 2014.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
• Facebook
• Twitter
• Instagram
• YouTube
• Koo
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
O tumor estava na parte frontal do cérebro de uma mulher natural de Ibaretama. A região é responsável pela elaboração do comportamento e das emoções.
Tumores desse tamanho são considerados gigantes, como explica o chefe de Neurocirurgia do hospital, Rafael Fonseca.
“Era um meningioma, ele é benigno; mas com o crescimento, vai se tornando agressivo pelo impacto na compressão do cérebro. É uma cirurgia longa, delicada; é preciso ter paciência para que se consiga retirá-lo com segurança”, disse Rafael Fonseca.
O procedimento de remoção, realizado em março, levou cerca de 10 horas e teve a participação de oito profissionais de saúde, incluindo dois neurocirurgiões, anestesistas, instrumentadores e técnicos em enfermagem.
Após a cirurgia, a paciente ficou internada no Hospital do Sertão Central por mais uma semana e recebeu alta após apresentar quadro estável. Ela continua sendo acompanhada pela equipe neurocirúrgica no pós-operatório.
Alta complexidade
Ainda conforme a Sesa, embora nove centímetros possa parecer algo pequeno, é o tamanho de uma lesão expansiva em uma pessoa viva, sinalizando uma situação de alta complexidade.
Para o chefe da Neurocirurgia do hospital, no entanto, devido ao fortalecimento da regionalização da saúde, pacientes nessas condições residentes no Sertão cearense hoje conseguem acessar o serviço necessário.
“O trabalho que fazemos nesta região representa uma grande qualidade na assistência integral. Se não houvesse um equipamento como o HRSC, com essas proporções, a paciente teria de ir a Fortaleza para fazer a cirurgia. Com a regionalização dos serviços, conseguimos manter a integralização da saúde na própria região onde o usuário reside”, avalia Rafael Fonseca.
Fonte: g1 CE