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Hospitais do Interior do CE alertam ter estoque do kit intubação para apenas mais 14 dias

Segundo o Cosems, os medicamentos que estão próximo de se esgotarem são os bloqueadores neuromusculares e anestésicos. Sesa informou que se prepara para centralizar as compras dos insumos e auxiliar as prefeituras e hospitais com a aquisição dos insumos

22 de março de 2021
Ceará pode ultrapassar 5 mil mortes provocadas pela Covid-19 até o fim de maio

Diante do aumento nos casos graves, os insumos necessários para intubação de pacientes começam a faltar no mercado (Foto: Camila Lima)

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A alta demanda de internações de pacientes infectados pela Covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva fez com que o uso de medicamentos necessários para intubação crescesse de forma exponencial em todo o País de modo a ameaçar a manutenção de seu estoque. Em vários estados o insumo já começa a faltar.

No Ceará, segundo Sayonara Moura Cidade, presidente reeleita do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE), “pelo menos 80% das cidades com leitos de UTI estão em criticidade”. Atualmente, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará, 18 municípios possuem leitos de UTI. Antes da pandemia, em 2019, eram apenas quatro (Fortaleza, Sobral, Barbalha e Juazeiro do Norte).

Esses municípios, ainda segundo o Cosems, têm estoque suficiente para no máximo duas semanas. Ao todo, 22 medicamentos compõem o chamado “kit intubação”. Deste total, Sayonara relata que os insumos que estão próximo de se esgotarem são os bloqueadores neuromusculares e anestésicos.

A reportagem solicitou a lista dessas cidades à Secretaria do Estado do Ceará. A Pasta, no entanto, informou que “essa informação está centralizada pela Associação dos Municípios do Estado do Ceará”. A Aprece, contudo, não enviou os nomes até o fechamento desta matéria.

“A situação é desesperadora. A luta e o sofrimento para adquirir esses medicamentos são enormes, mas está difícil. A falta total de alguns desses itens já é uma realidade”, reconhece a gestora

Ainda conforme a gestora, o panorama mais crítico é dos hospitais públicos, que dependem de licitação para compra dos medicamentos. “As unidades com leitos particulares podem recorrer a outros fornecedores. Se não tem em um, eles buscam em outros. Diferente dos leitos públicos. Quando a licitação é feita, temos apenas dois ou três fornecedores específicos. Desta forma, o pedido é feito, mas a entrega é 60, 70% menor, devido a falta dos medicamentos”, acrescenta.

A reportagem também solicitou ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) a lista de medicamentos que estão com estoque em baixa. No último dia 12, eram 5 insumos com estoque para até 15 dias. No entanto, a assessoria do órgão disse que os “números sofreram alteração”, mas, até o fechamento desta matéria, não enviou a lista atualizada. Também não foi detalhado quais insumos estão com risco de falta.

Estoque limitado
A Secretaria da Saúde do Ceará, por sua vez, garantiu que não há falta de medicamentos do kit intubação nas unidades de UTI geridas pelo Estado. A Sesa acrescentou ainda que “se planejou com antecedência e tem garantido os fármacos essenciais para o tratamento da Covid-19 em sua rede hospitalar”.

Em Barbalha, no Sul do Estado, o Hospital São Vicente -que possui leitos Covid custeados pelo Estado- confirma o risco de desabastecimento e diz que tem estoque suficiente apenas para os próximos cinco dias.

Conforme Marcelo Vasconcelos, diretor administrativo da unidade, “há pedidos pendentes que não foram entregues pela fornecedora. Até sexta-feira (26) se não recebermos, ficaremos desabastecidos”. O Hospital conta com 10 leitos de UTI, cuja taxa de ocupação “tem sido quase sempre de 100%”, segundo Marcelo.

Em Iguatu, a direção do Hospital Regional de Iguatu (HRI) também afirma que o estoque está aquém da alta demanda. Segundo Glícia Alencar, coordenadora da unidade, caso não ocorra reposição, os insumos só duram até “o fim de semana”. O hospital tem 10 leitos, também mantidos pelo governo do Estado.

“Estamos a todo momento tentando conseguir mais insumos com os fornecedores. Está difícil, no momento não estamos conseguindo estocar”, pontua Glícia.

Já o Hospital Regional Cariri (HRC), referência no atendimento de mais de 45 cidades do Sul do Estado, não detalhou a atual situação do estoque dos medicamentos que integram o kit intubação. A assessoria da unidade limitou-se a informar que “o estoque está sendo monitorado diariamente para que não falte”.

Articulação
Apesar de negar a falta dos insumos, a Sesa reconhece a crescente demanda desses insumos e diz que “articula uma forma de agilizar a aquisição imediata para os municípios cearenses”. Ontem (21), o titular da Sesa, Dr. Cabeto, participou de reunião virtual com o presidente da Fecomércio-CE, Maurício Filizola, e com gestores da indústria e distribuição de medicamentos do Estado.

O objetivo do encontro foi “alinhar medidas alternativas para garantir o estoque e o fornecimento de medicamentos aos municípios”. Diante do risco de desabastecimento, conforme fora apontado pelo Cosems, a Sesa informou que “se prepara para centralizar as compras dos medicamentos e ajudar as unidades hospitalares de responsabilidade das prefeituras e secretarias municipais, agilizando o processo de aquisição” dos insumos do kit intubação.

Compra cancelada
A falta dos medicamentos teve seu nascedouro ainda no ano passado, explica Sayonara. “Em agosto de 2020, o Ministério da Saúde cancelou uma compra internacional que seria de suma importância para abastecer todos os Estados. Desde então, estamos nos valendo de fornecedores nacionais”.

O problema, acrescenta a presidente, é que a indústria nacional não consegue atender a ampla demanda diante do alto volume de pacientes em estado grave e que precisam de intubação. Segundo gestores do setor farmacêutico, a matéria-prima dos medicamentos vem da China ou da Índia.

“A resolução está nas mãos do governo Federal. Só ele pode resolver esse massacre que tem sido a aquisição desses medicamentos. No sábado aconteceu uma reunião entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conasems para que fosse debatida a realização dessa compra. Caso ela seja feita, acredito que a situação pode ser normalizada”, ilustra Sayonara Cidade.

Do contrário, ela vislumbra um significativo salto nos óbitos nos próximos dias. “Se não tiver medicamento, infelizmente vamos ter aumento nas mortes. Primeiro vamos tentar remanejar pacientes para onde tenha todos os insumos, mas vai chegar um momento que a falta vai ser geral. É realmente dramático, é desesperador para qualquer gestor solicitar uma quantidade x de medicamento, mas receber, às vezes, apenas um quarto disso por falta no mercado”.

Leitos de UTI
A escassez desses insumos tem implicações variadas. Além de afetar diretamente o paciente que precisa ser intubado, a falta desses medicamente impossibilita a ampliações de leitos de UTI, que seria vital para salvar mais vidas.

“Ficamos reféns. A gente até poderia expandir e ampliar um pouco mais o quantitativo de vagas, pois temos ainda profissionais capacitados, mas falta medicamento. Não se abre um leito sem os insumos necessários. Isso nos causa uma enorme intranquilidade. E se o número de pacientes seguir aumentando? Repito, é desesperador”, desabafa Sayonara Moura.

Em Quixadá, principal cidade do Sertão Central, a falta de insumo adiou a inauguração de um hospital de campanha que contaria com 10 leitos. A previsão era de que ele fosse aberto na última sexta-feira (19). Em nota, o Hospital Maternidade Jesus Maria José, unidade que receberia os leitos de UTI, informou que “foi forçado a adiar a data de inauguração devido ao desabastecimento de insumos por parte dos fornecedores, indispensáveis para o funcionamento do serviço”.

A reportagem tentou contato com o Ministério da Saúde, responsável pela compra e envio dos insumos aos estados e municípios, mas não houve retorno. Já o Sindicato dos Médicos do Ceará disse, por meio de nota, que “o Departamento Jurídico do Sindicato estará investigando e colhendo mais informações sobre a respectiva denúncia [falta de medicamentos] e pede que os profissionais procurem imediatamente a entidade para relatar a situação”.

Desabastecimento no País
Conforme o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, os estados do Amapá, Tocantis, Roraima e Rondônia “são os que tem situação mais agravante”. Já o Conselho Nacional de Secretários de Saúde cita que pelo menos 10 estados estão com falta de 11 insumos (de um total de 22 medicamentos), o que corresponde a estoque para menos de 20 dias. Outros 18 estados estão com estoque crítico de bloqueadores neuromusculares. O Conass, porém, não especificou quais são esses estados.

Por André Costa

Fonte: Diário do Nordeste

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