Os 17 anos do Geopark Araripe foram comemorados na manhã desta quinta-feira, 21, durante momento festivo na sede do projeto, em Crato. O primeiro criado nas américas e um dos pioneiros no mundo, é detentor de Selo Verde em todas as cinco avaliações já realizadas e recebeu a última durante esse mês, com anúncio realizado em Marrocos, na 10ª Conferência Global de Geoparques.
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O diretor executivo do Geopark, Eduardo Guimarães, ressaltou os 17 anos de história. “Começou muito pequeno e é fruto da construção de muitos atores, alguns que não estão aqui presentes, mas que foram fundamentais e determinantes para a história do Geopark Araripe”, disse. Ele classificou que ao longo desses 17 anos não é mais um projeto, e sim um programa estabelecido, de relevância no seu território, voltado ao desenvolvimento regional sustentável mais importante do Estado do Ceará.
O Reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), Carlos Kleber de Oliveira, destacou o Geopark, por ser um dos primeiros do mundo, atualmente bem reconhecido pelas autoridades globais em torno dos Geoparks mundiais da Unesco. O ex-reitor, Francisco do O’ de Lima Júnior, salientou a visibilidade internacional desse espaço e lembrou do grande legado do professor Plácido, ex-reitor da Urca e criador do Museu. Ainda destacou a importância do papel das mídias sociais no processo de divulgação, voltado ao meio ambiente, com um pensamento de estratégias de preservação. “A Urca é animadora do Geopark Araripe e nada melhor do que um instrumento público como a universidade para fazer uma gestão de algo tão importante, que transforma a vida das pessoas. Pouquíssimos no mundo estão a cargo de uma universidade”, disse.
Segundo o professor, hoje o Geopark conta com uma história muito longa, com uma sede estruturada. “Uma história coroada de muitos êxitos. Um dos poucos Geoparques no mundo com selo verde, que é a maior certificação da GGN”, afirma.
Para o professor Allysson Pinheiro, diretor do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, esse é um momento de celebração, “porque o Geopark é parte da gente e estamos dentro desse território”. O projeto de Geoparks começou na Europa e na hora que abriu para o resto mundo, o Cariri chegou na primeira leva. “Somos desde que criou o termo mundial, entendendo que aqui é especial e não há em qualquer lugar do mundo, com expressões identitárias que não existem em qualquer lugar do planeta”, completa.