Um fóssil ultrapreservado de pterossauro vindo da Bacia do Araripe, no Ceará, foi levado da Bélgica ao acervo do Museu de Ciências da Terra, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro.
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Nos anos 1990, o fragmento, da espécie Pteurosauria, foi roubado e levado ilegalmente para a Bélgica. Desde então, estava no Instituto Real de Ciências Naturais, em Bruxelas.
O fóssil voltou ao Brasil na semana passada e vai poder ser visto pelo público dentro de um mês.
Qual a origem dos pterossauros?
Parentes próximos dos dinossauros, os pterossauros foram répteis que habitaram a Terra há milhões de anos. Os maiores chegavam a ter mais de 12 metros de envergadura. Na evolução, eles possuíam grandes asas.
Em entrevista ao portal g1, o coordenador do Laboratório de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca), Álamo Saraiva, informou que o crânio é de um tapejarídeo, um pterossauro que viveu entre 220 e 116 milhões de anos atrás.
Segundo ele, os tapejarídeos tinham uma crista grande, talvez bem colorida no alto da cabeça, e não possuíam dentes.
“É um fóssil é um crânio completo de um tapejarídeo. Esse material é importante pelo estado de preservação em que ele se encontra. Acreditamos que ele tivesse cerca de 4 a 5 metros de envergadura de asa”, explicou Álamo.
O governo brasileiro agradeceu à Bélgica pela repatriação do fóssil, e em especial ao Instituto Real de Ciências Naturais, pela cooperação para retorno do pterossauro ao Brasil.
Fonte: Diário do Nordeste