Nesta segunda-feira (25), o governador Elmano de Freitas esteve no Crato para acompanhar o andamento das obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC). Considerado um dos projetos estratégicos para a segurança hídrica do estado, o empreendimento promete transformar o abastecimento de água em regiões historicamente afetadas pela seca, como o Cariri e municípios vizinhos.
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“Estamos diante de uma obra fundamental para o Ceará, especialmente para o povo do Cariri. É um investimento superior a R$ 2 bilhões que vai assegurar água para milhares de pessoas, além de fortalecer setores como a indústria, agricultura irrigada e o turismo”, destacou o governador durante a visita.
Com 145,3 km de extensão, o Cinturão das Águas é composto por canais a céu aberto, túneis e sifões. O projeto está dividido em cinco lotes e atualmente conta com 80,5% das obras concluídas. No Crato, estão localizados trechos dos lotes 3 e 4, ambos com previsão de entrega entre 2025 e 2026.
O Lote 3, iniciado em Barbalha e passando por Juazeiro do Norte até o Crato, abrange 25,34 km de canais e 8,89 km de sifões. A obra emprega 450 trabalhadores e deve ser concluída até junho de 2026. Já o Lote 4, que se estende do Crato até Nova Olinda (Rio Cariús), possui 28,63 km de canais e 2,92 km de sifões, com entrega prevista para outubro de 2025. Ambos os trechos estão com mais de 51% dos serviços executados.
Impacto regional
O Cinturão das Águas terá papel estratégico no abastecimento de água para 24 municípios localizados entre Jati e o Rio Cariús, beneficiando diretamente 561 mil pessoas. Entre os municípios contemplados estão Salitre, Campos Sales, Araripe, Potengi, Santana do Cariri, Nova Olinda, Assaré, Barbalha, Juazeiro do Norte, e outros.
“Com o CAC, conseguimos garantir abastecimento para cidades e distritos de várias regiões, como Crato, Barbalha, Lavras da Mangabeira e até mesmo para a Região Metropolitana de Fortaleza, por meio do sistema do Eixão das Águas”, explicou Elmano.
Ao ser finalizado, o Cinturão das Águas atenderá prioritariamente à população para consumo humano, seguido de atividades econômicas como dessedentação animal, agricultura irrigada, turismo e indústria. A obra é realizada pelo Governo do Ceará, com recursos próprios e aportes do Governo Federal, através do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Por Nicolas Uchoa