No Ceará, 88,4% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados nesta quarta-feira, 12 de maio (12/05). A informação é da plataforma Integra SUS, gerenciada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), que também indica que o número de novas internações de pacientes com Covid-19 diminuiu nas últimas três semanas.
O IntegraSUS aponta que, entre o dia 12 de abril deste ano e o último dia 8, período referente às semanas epidemiológicas 15 a 18, o número de internações por semana saiu de 3.038 para 2.888, desceu para 2.779 e chegou em 2.631 no dia 8 deste mês. Em outras palavras, após um acréscimo de 0,8%, o dado diminuiu 4,9%, então 3,8% e, por fim, 5,3%.
Em paralelo, o Estado registrou que 40% das UTIs destinadas a crianças estão sendo utilizadas, enquanto nenhum leito gestante ou neonatal é ocupado. 92,63% dos leitos de UTI adulto estão com pacientes com Covid-19. Ainda conforme a plataforma, cinco pessoas fazem uso de ventilação mecânica no Estado.
Já em relação a ocupação em leitos de enfermaria, voltados para casos menos graves, a média geral de ocupação é de 55,62%. A maior procura por internações tem sido na ala destinada para atendimento adulto, que atualmente tem 56,87% das vagas preenchidas. Enfermaria infantil e gestante registram, respectivamente, 25% e 42,86% de ocupação.
Por natureza administrativa, 71,88% dos leitos UTI e 33,15% das enfermarias gerenciados pelo Poder Público estão ocupados. 92% das UTIs e 79,59% das enfermarias de entidades sem fins lucrativos tratam de pacientes infectados pelo coronavírus. 110% dos leitos enfermaria administrados por grupos empresarias estão preenchidos.
No balanço de hoje, Camocim apresenta maior taxa de ocupação de leitos, com 110%. Em seguida estão Assaré, Canindé e Crateús, todos com 100%. Barbalha fica em terceiro lugar, com 84,42% de seus leitos ocupados.
Seis hospitais aparecem com 100% dos leitos de UTI adulto ocupados até o intervalo de tempo analisado, sendo eles: Hospital e Maternidade Regional São Francisco, Hospital e Maternidade São Francisco de Assis, Hospital Maternidade Santo Antônio (HMSA), Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, Hospital São Lucas e Instituto Madre Tereza de Apoio a Vida (Imtavi).
Por Mateus Brisa
Fonte: O Povo