A chuva da madrugada desta quarta-feira (28) trouxe transtornos para os moradores de Juazeiro do Norte. Para quem precisou usar veículos teve que redobrar a atenção. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) choveu 65 milímetros na cidade entre as 7h de terça-feira (27) e as 7h desta quarta-feira.
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Na Avenida Ailton Gomes, imagens de uma câmera de segurança de uma residência, flagraram um veículo caindo em um buraco que se abriu na via. Um guincho foi usado para retirar o veículo. Morador da região afirmou para a TV Verdes Mares que há meses isso vem acontecendo. “A prefeitura vem, coloca um monte de terra nos buracos e pronto, quando chove a água leva tudo embora”, lamentou.
Em outro trecho, conhecido como Lagoa da Apuc, no bairro Lagoa Seca, o trânsito está interditado desde terça-feira (27). População disse que toda vez que chove a lagoa transborda e invade a Avenida Plácido Aderaldo Castelo. O Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) já isolou a área, mas quem mora próximo do local precisa andar na contramão para fugir da água empossada.
A prefeitura de Juazeiro do Norte afirmou que um projeto de drenagem é elaborado, mas até fevereiro deste ano não foi colocado em prática.
‘Rio em avenida’
Na Avenida Padre Cicero, em poucos minutos de chuva, a água transformou a via em um rio. Nesta quarta-feira, pela manhã, alguns carros apresentaram problemas mecânicos e para seguir caminho alguns motociclistas utilizam a ciclovia.
Ainda na mesma avenida, um enorme buraco se abriu no acostamento. Há cerca de 15 dias a Superintendência de Obras Públicas trabalha para fazer o reparo, mas com a chuva desta madrugada o buraco aumentou. A vendedora Antônia Alves faz caminhada todos os dias e disse que as pessoas podem sofrer acidentes, caso o buraco não seja fechado.
“É muito perigoso esse local. Na madrugada de hoje abriu mais um metro e quem passa pode cair. Toda vida que chove a gente tem problema, fica intransitável” , disse.
Já a dona de casa Socorro Macêdo disse que reside há muito tempo na área e nada é feito. “Moro há 12 anos aqui e sofremos com isso aqui. A água pode arrastar alguém. É um perigo!”.
Fonte: g1 CE