Estão em alerta para risco de ventos e chuvas fortes 124 das 184 cidades cearenses, conforme destacou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O comunicado, emitido nesta quarta-feira (29), tem vigência até hoje (30).
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Além disso, as chuvas também devem banhar o Ceará na noite de Réveillon, conforme aponta previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Para o último dia do ano, o órgão aponta “alta possibilidade de chuva” em todas as regiões. No sábado, dia 1º de janeiro de 2022, a previsão se repete.
Potencial perigo
Em relação ao alerta do Inmet, todos os 124 municípios estão na classificação de ‘potencial perigo’, quando há risco de chuva entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm no dia, além de ventos intensos (40-60 km/h).
Diferentemente do cenário do início da semana, atualmente não há nenhuma cidade na classificação de ‘perigo’, isto é, quando há risco de chuvas de 30 e 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros ao dia, além de ventos intensos de até 100 km/h.
Nestas localidades, ainda segundo o Inmet, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Alerta de potencial perigo para chuvas intensas:
Acaraú, Acopiara, Aiuaba, Alcântaras, Amontada, Antonina do Norte, Apuiarés, Aracboiaba, Ararendá, Aratuba, Arneiroz, Assaré, Banabuiú, Barroquinha, Baturité, Bela Cruz, Boa Viagem, Camocim, Campos Sales, Canindé, Capistrano, Caridade, Cariré, Carnaubal, Catarina, Catunda, Chaval, Choró, Coreaú, Crateús, Croatá, Cruz, Dep. Irapuan Pinheiro, Forquilha, Frecheirinha, General Sampaio, Graça, Granja, Groaíras, Guaraciaba do Norte, Gauramiranga, Hidrolândia, Ibaretama, Ibiapina, Ibicuitinga, Iguatu, Independência, Ipaporanga, Ipu, Ipueiras, Irauçuba, Itapajé, Itapipoca, Itapiúna, Itarema, Itatira, Jaguaretama, Jijoca de Jericoacoara, Jucás, Madalena, Maranguape, Marco, Martinópole, Massapê, Meruoca, Milhã, Miraíma, Mombaça, Monsenhor Tabosa, Morada Nova, Moraújo, Morrnhos, Mucambo, Mulungu, Nova Russas, Novo Oriente, Ocara, Pacoti, Pacujá, Palmácia, Parambu, Paramoti, Pedra Branca, Pentecoste, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Poranga, Quiterianópolis, Quixadá, Quixelô, Quixeramobim, Reriutaba, Saboeiro, Salitre, Santana do Acaraú, Tauá, Tarrafas, Tamboril, Solonópole, Sobral, Senador Sá, Senador Pompeu, São Luís do Curu, São Benedito, Santa Quitéria, Tejuçuoca, Tianguá, Tururu, Ubajara, Umirim, Uruburetama, Uruoca, Varjota e Viçosa do Ceará
Previsão do tempo
O ano de 2021 deve se despedir com atividade pluviométrica nas regiões Central, Sul e Oeste do Estado ao longo da sexta-feira (31), conforme e instituição. Na faixa litorânea, as chuvas previstas tendem a acontecer pelo período matinal, podendo retornar durante a noite.
Já o primeiro dia de 2022, sábado (1º), deve inciar com precipitações na faixa litorânea, durante a manhã/madrugada. Nas demais macrorregiões do Ceará, as chuvas podem acontecer ao longo do dia.
Em geral, as chuvas previstas ocorrerão devido às áreas de instabilidade, bem como em razão de efeitos locais, como temperatura, relevo e umidade, informou a fundação.
A Funceme ainda não divulgou o prognóstico sobre o tempo no próximo domingo (2). Conforme a assessoria de imprensa, a instituição disponibiliza as previsões no formato de três dias. Logo, a informação sobre o segundo dia do ano deve ser publicada na sexta-feira, e será adicionada neste material.
Chuvas nas últimas 24 horas
Após dois dias de redução nas chuvas, as precipitações no Ceará voltaram a ganhar força. Entre as 7 horas de quarta-feira (29) e 7 horas desta quinta (30), choveu em 45 cidades, com destaque para Mombaça, que registrou pluviometria de 117 milímetros.
A região do Sertão Central, onde Mombaça está inserida, foi a que obteve as maiores chuvas. Pedra Branca (70 mm), Tauá (58.3 mm) completam a lista das três cidades com maior volume pluviométrico. Os dados são da Funceme e podem sofrer atualização ao longo do dia.
Segundo o órgão, essas chuvas estão associadas a um fenômeno chamado de Zona de Convergência Intertropical (ZCAS). Essa Zona favorece a criação de nuvens da região amazônica até o sudeste do Brasil, podendo também alcançar o Nordeste, como tem ocorrido nos últimos dias.
Por André Costa e Carol Melo
Fonte: Diário do Nordeste