Pelo oitavo dia consecutivo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para chuvas e ventos fortes no Ceará. Desta vez, são dois avisos com graus de severidade distintos. Para 107 municípios, há risco de ventanias com rajadas que podem chegar a 100km/h e chuvas de até 100 milímetros ao dia.
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Para o restante do Estado, isto é, 77 cidades, o alerta é de grau 1, quando há possibilidade de precipitações entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm ao dia, além de ventos intensos de 40 a 60 km/h. Este mês tem seguido o cenário de março, quando o órgão emitiu 57 alertas, configurando-se como o recorde neste ano de 2022.
O Inmet divide os alertas em três níveis: grau 1 ou ‘perigo potencial’; grau 2, também chamado de ‘perigo’; e o grau 3 ou ‘grande potencial’. Para este último nível, ainda não houve nenhum alerta no Ceará.
• Perigo Potencial: Cuidado na prática de atividades sujeitas a riscos de caráter meteorológico. Mantenha-se informado sobre as condições meteorológicas previstas e não corra risco desnecessário.
• Perigo: Mantenha-se muito vigilante e informe-se regularmente sobre as condições meteorológicas previstas. Inteire-se sobre os riscos que possam ser inevitáveis. Siga os conselhos das autoridades.
• Grande Perigo Grande Perigo: Estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional. Grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana.
A Funceme também prevê chuvas para este fim de semana no Ceará. Conforme o órgão, para sábado e domingo, as precipitações poderão ser mais generalizadas, principalmente, “no Centro-norte do Estado, onde poderão se concentrar os maiores acumulados previstos”.
Além disso, completa a Funceme, nas demais regiões, “a chuva esperada deverá ocorrer de forma isolada”.
“Em geral, as chuvas esperadas ocorrerão em virtude de áreas de instabilidade oriundas do oceano Atlântico, devido a proximidade da ZCIT, bem como em razão de efeitos locais, como temperatura, relevo e umidade”, diz Funceme.
Por André Costa
Fonte: Diário do Nordeste