Casa é parcialmente destruída pelo fogo no Centro de Juazeiro do Norte, bairro Socorro. A residência é localizada na avenida Leandro Bezerra, em frente ao Memorial Padre Cícero. O incêndio aconteceu na manhã desta sexta-feira (18), por volta das 8h. Família que morava na residência foi retirada sem ferimentos.
A suspeita é que o incêndio tenha começado a partir de uma vela acesa no quarto da dona casa, a senhora Maria das Dores Barbosa Cavalcante, de 78 anos. Em entrevista ao Site Miséria, a filha de dona Maria das Dores explicou como tudo aconteceu.
“Tem uma senhora que dá hóstia à ela e só dá a hóstia se tiver uma vela acesa. Aí toda vez que a mulher sai, a primeira coisa que eu faço é apagar a vela”, contou Maria Célia Cavalcante Bezerra, de 53 anos. “Aí hoje eu não apaguei e fui fazer o café dela. Aí a bichinha me chamou, ela viu o clarão. Imagina se tivesse pegado nela…”, continuo dona Maria Célia, visivelmente abalada pela situação.
Segundo informações, em razão da idade avançada, dona Maria das Dores tem problemas de visão e não viu quando a vela supostamente atingiu um material inflamável. Quando as chamas aumentaram, o clarão foi percebido pela senhora que pediu socorro aos outros parentes que estavam em casa. Mãe, pai e filhos foram retirados da residência com a ajuda dos vizinhos.
A guarnição do Tenente Nildo foi acionada ao local e conteve as chamas. Em entrevista ao Site Miséria, o Tenente revelou detalhes sobre o incêndio. “Nós temos dois compartimentos destruídos. Toda a parte de cama, guarda-roupa, documentos e todos os utensílios domésticos nesses ambientes foram consumidos pelo fogo”, declarou.
De acordo com o Tenente, o tempo seco do mês de outubro é propício para incêndios e fez com que as chamas se espalhassem rapidamente. “Logo o fogo chegou ao telhado e com isso as chamas tomaram proporções que da rua já se via. Boa parte do telhado está comprometido, as paredes também sofreram com as altas temperaturas […], nós já vemos rachaduras em algumas paredes”, explicou.
A família foi retirada da casa e passa bem. Por questões de segurança, a residência deve passar pela avaliação de um engenheiro antes de ser habitada novamente.
Por Sarah Gomes
Fonte: Miséria