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Cápsula de bala de importante conflito do coronelismo brasileiro é encontrada em Porteiras

Pesquisadores acreditam que ela pode ter sido deflagrada pelas forças policiais participantes do conflito que durou 31 horas de tiroteio, conhecido como “Fogo das Guaribas”, em 1927

20 de janeiro de 2020
Cápsula de bala de importante conflito do coronelismo brasileiro é encontrada em Porteiras

(Foto: Reprodução)

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Numa busca por “tesouros” de um dos episódios mais marcantes e sangrentos da história do coronelismo brasileiro, os pesquisadores Bruno Yacub e José Francisco de Lima encontraram, na última sexta-feira (17), uma cápsula de bala calibre 44, no Sítio Guaribas, em Porteiras. Os dois acreditam que ela pode ter sido deflagrada pelas forças policiais participantes do conflito que durou 31 horas de tiroteio, conhecido como “Fogo das Guaribas”, em 1927. A peça foi doada para o Centro da Memória de Porteiras.

Nascido em Brejo Santo, mas morando atualmente em São Paulo, José Francisco realizou a busca com o auxílio de um detector de metais. Em ação semelhante por outros locais marcantes para história do cangaço no Nordeste, já encontrou mais de 20 peças, que foram fabricadas entre os anos de 1924 a 1932. “O que já encontrei poderia montar um museu em minha casa. São anéis, chumbada, projeteis, munições, punhal”, descreve. O pesquisador segue trabalho no Cariri até o próximo sábado (25).

Entre estes artefatos encontrados anteriormente está uma bainha, espécie de capa de punhal, que teria sido de Francisco Pereira de Lucena, o Chico Chicote, um dos protagonistas do “Fogo nas Guaribas”. “Eu faço parte de grupos sobre o cangaço e estimulo as pessoas a fazerem isso. Além de ser um gesto bonito, ajuda a história. Se vejo que a entidade é séria, faz um bom trabalho, entrego o material. Nunca encontrei uma barreira para isso”, completa.

“A pesquisa nunca morre!”, enfatiza Bruno Yacub, que ajudou a encontrar a capsula no Sítio Guaribas. Ao lado de Francisco, o pesquisador reforça que não havia sido feito um trabalho de prospecção no ‘campo de batalha’ onde aconteceu o ‘Fogo nas Guaribas’. “É muito importante buscar o entendimento de como aconteceu o conflito. Estes bens materiais servem para elucidar nosso entendimento”, completa.

O episódio
Prestes a completar 93 anos, o conflito que ficou conhecido como “Fogo nas Guaribas” aconteceu em 1º de fevereiro de 1927, com a chegada das tropas policiais, as “volantes”, comandadas pelo tenente José Gonçalves Pereira, que foram ao Cariri “dar cabo” do coronel Francisco Pereira de Lucena, o Chico Chicote, e seus aliados. A morte teria sido motivada por vingança, interesses econômicos e políticos.

Naquele dia, os militares chegaram ao sítio Salvaterra, no Brejo dos Santos (atual Brejo Santo) e capturaram Antônio Gomes Grangeiro, compadre de Chico Chicote, seu sobrinho João Grangeiro e dois moradores, Aprígio Timóteo de Barros e Raimundo Madeiro Barros.

Com mãos e pés amarrados com cordas, os quatro seguiram até o sítio Guaribas, no atual território do município de Porteiras, onde presenciaram cerca de 31 horas de troca de tiros entre as volantes e os capangas de Chico Chicote, que foi vencido. Ele foi encontrado morto, de joelhos, baleado no maxilar, no braço esquerdo e com tiro fatal no tórax. Ao cessar o fogo, sua casa foi completamente saqueada. Plantações e animais foram atacados.

Por volta das 14 horas já do dia 2 de fevereiro, os quatro reféns, conhecido como “os homens de Salvaterra”, foram assassinados, degolados e incinerados. Depois, enterrados em valas comuns ali mesmo. Anos depois, no local onde estavam os corpos, João Gomes Grangeiro, filho do fazendeiro, ergueu uma lápide em memória do pai. Os restos mortais ficaram por lá até a década 1980, quando a família os enterrou, em definitivo, no cemitério de Porteiras. Ali, foi erguida uma cruz, que se tornou um marco do “Fogo das Guaribas”.

Motivação
O início do conflito começou entre Antônio Grangeiro e seu vizinho, José Franklin de Figueiredo, o Zé Franco. A desavença acontecia pelo avanço na propriedade de terra. Um colocava uma cerca e outro derrubava. Até o rabo dos animais era cortada. Nisso, Chico Chicote, proprietário do Sítio Guaribas e compadre de Antônio, prometeu resolver isso.

Dias depois, o fazendeiro invadiu a casa de Zé Franco e acabou matando com uma facada próxima da axila esquerda. Cunhado da vítima, Sebastião Salviano “tomou as dores” e jurou vingança ao assassino, mas, com medo de retaliação, foi embora para o município de Princesa Isabel, na Paraíba, morar sob proteção do poderoso coronel José Pereira de Lima. Lá, articulou a morte do seu rival.

As forças policiais chegaram ao Cariri por volta de 28 de janeiro de 1927, com a desculpa que estariam à procura de Lampião que, de fato, estava rondando a região naquela época. Por isso, pediram apoio às volantes paraibanas e pernambucanas. No entanto, o verdadeiro intuito da vinda era assassinar Chico Chicote, Antônio Grangeiro e Antônio Marrocos. Este último, como fiscal de tributos de Jardim estava conquistando muito prestígio e representava uma “ameaça” aos coronéis locais, foi morto antes do tiroteio.

A memória do “Fogo nas Guaribas” está no imaginário do pesquisador José Francisco desde criança. “Eu cresci ouvindo essa história do meu avô, que caçava com um cangaceiro”, conta. A partir disso, iniciou um estudo sobre Zé Franco, desafeto de Antônio Grangeiro. Sua morte iniciou todo o conflito. “Vou descobrir onde morava, o que fazia”, explica.

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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