A água contaminada com resíduos de explosivos no “Buraco Azul”, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, pode provocar problemas no pâncreas e nos rins dos banhistas, segundo o diretor da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju), Eraldo Oliveira.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
• Facebook
• Twitter
• Instagram
• YouTube
• Koo
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
De acordo com especialistas que estiveram no “Buraco Azul”, após a realização de testes com a água, foi constatado que os tons azulados e verdes se devem à presença de componentes químicos usados para explorar as rochas. Essas substâncias são prejudiciais à saúde.
Uma placa de “Perigo” foi colocada na entrada do “Buraco Azul” na sexta-feira (17). Mesmo assim, banhistas foram flagrados tomando banho no local. A implementação da placa foi solicitada pela Autarquia Municipal de Meio Ambiente.
Segundo Eraldo Oliveira, a área precisa ser monitorada e liberada com segurança. Para isso, a empresa responsável pelo local precisa apresentar estudos em um relatório de monitoramento ambiental.
“As afecções nos rins, pâncreas e fígado podem ser uma realidade, pois como os metais em geral são cancerígenos, a área precisa ser monitorada e liberada com segurança”, explicou o presidente da Amaju.
Eraldo também explicou que, como se trata de uma mineração em desativação, há riscos de que haja um grande índices de metal pesado, “pois o uso de dinamites carrega resíduos com esse tipo de contaminação.”
“Isso em contato com a água da chuva, a incidência dos raios solares e a percolação por sobre as rochas, eleva o grau de reações químicas e dá a ela aquela coloração.”
Fonte: g1 CE