Anúncio
Hospedagem de sites ilimitada superdomínios
Revista Cariri
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato

Sem Resultado
Ver resultados
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato
Sem Resultado
Ver resultados
Revista Cariri
Sem Resultado
Ver resultados
PUBLICIDADE

78 municípios cearenses ainda não têm Plano de Saneamento Básico

Plano orienta a gestão dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas da cidade. Em 38 municípios, o documento não foi sequer iniciado

28 de janeiro de 2020
78 municípios cearenses ainda não têm Plano de Saneamento Básico

Bairro Pio XXII, em Juazeiro do Norte. População convive com esgotos a céu aberto (Foto: Antonio Rodrigues)

PUBLICIDADE

Após mais de uma década do lançamento do marco regulatório do saneamento básico no Brasil, as prefeituras cearenses ainda vivem o desafio de cumprir a determinação de elaborarem seus Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB). Dos 184 municípios do Estado, 40 estão com o processo de elaboração em andamento e 38 nem sequer começaram. Do total, 106 cidades finalizaram o documento, fundamental na gestão do abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos e drenagem das águas pluviais urbanas das cidades.

Os PMSBs já deveriam estar finalizados em 2017, porém um decreto federal estendeu o prazo por dois anos, que se encerrou em dezembro de 2019. Na última quinta-feira (23), no entanto, a Presidência da República sancionou nova data. Agora, após 31 de dezembro de 2022, o planejamento será condição para acessar recursos orçamentários da União ou da Fundação Nacional da Saúde (Funasa). O adiamento dos prazos agrava os efeitos sanitários da falta do plano nos municípios.

Consequências
Para a professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Tecnologia Ambiental do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Waleska Martins Eloi, a situação tem impacto direto no desenvolvimento econômico, social e ambiental das cidades. “Se deixa de fazer (o plano), compromete a qualidade de vida, saúde e acesso às populações menos favorecidas porque boa parte das doenças vem da gestão ineficiente do saneamento”, diz Waleska Martins.

Neste cenário, as prefeituras de pequenos municípios têm mais dificuldade, “seja por falta de pessoal especializado ou por desinteresse dos prefeitos”, pontua a especialista. “Acredito que o desinteresse se tornou consequência de o prazo estar sempre sendo prorrogado e sem nenhuma punição. Esquecem das consequências da falta de saneamento na saúde pública, poluição dos recursos hídricos, a desigualdade social, poluição urbana”, finaliza.

Municípios pequenos
A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), em parceria com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Secretaria das Cidades e Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), tenta viabilizar a elaboração dos documentos nos municípios com menos de 20 mil habitantes. “Não é um projeto estático, precisa ser revisto periodicamente. Não basta apenas elaborá-lo, é preciso executá-lo”, pontua o presidente da Aprece, Nilson Diniz, ressaltando que “não há recurso suficiente para a realização das obras em cada cidade”.

Apesar de, no ano passado, 31 desses municípios (com menos de 20 mil habitantes) terem concluído seus planos por meio do convênio, para o representante, existe uma lacuna entre o que é exigido e a realidade destas cidades. “Sempre que houvesse novas obrigações, era preciso ter a fonte de financiamento para a execução”. Além dos 31 municípios que concluíram o material em 2019, outros 20 receberam o convênio em anos anteriores. O desafio, no entanto, segue sendo a execução do que foi elaborado.

Planejamento
Para que o município consiga elaborar e executar o planejamento, é preciso o amparo de equipes técnicas especializadas na área, o que demanda recursos nem sempre disponíveis. Várzea Alegre, por exemplo, já possui cerca de 60% da cidade saneada, segundo a Prefeitura, porém não conta com PMSB concluído. “Ele é necessário já que a cidade busca alternativas para escoamento de esgoto, para manter estações elevatórias, planejamento de crescimento populacional, etc”, detalha o prefeito da cidade, José Hélder.

Para ele, a dificuldade financeira é o principal entrave. Somam-se a isto, os reajustes orçamentários propostos pelo Governo Federal, como o aumento do salário dos professores. “Nós já estamos com as duas receitas de 2020 proporcionalmente menores em cerca de 8% em relação a 2019”, lamenta. “A Prefeitura tem, hoje, um pleito junto a Funasa para conseguir recursos de saneamento. A gente está nesse pleito e há a possibilidade de conseguir ainda em 2020”, finaliza Hélder.

Futuro indefinido
Em relação aos municípios com sistemas autônomos de abastecimento de água e esgoto – que são acompanhados pela Funasa, 16 não iniciaram o PMSB, sete estão em processo de elaboração e 10 concluíram o documento. No caso das 152 cidades com esgotamento gerido pela Cagece, 33 estão com o processo de elaboração em andamento e 22 ainda não começaram. Em 97 municípios, o documento já foi finalizado. Em Sobral, a Cagece atende a três distritos, já a sede é de responsabilidade da Funasa.

“Alguns Planos foram iniciados em 2019 e não foram concluídos. Outros, elaborados pela Funasa, estão bem atrasados”, pontua a gerente de Concessão e Regulação da Cagece, Micheline de Oliveira. A representante avalia que a principal dificuldade dos municípios “é a falta de informação” e a capacidade limitada na contratação de “técnicos especializados” para formulação do planejamento. “As Prefeituras precisam ter consciência de que a elaboração do documento é de responsabilidade delas”, ressalta a gestora.

No primeiro semestre do ano passado, apenas 53 cidades acompanhadas pelo órgão haviam concluído o PMSB, número que saltou para 97 em dezembro do mesmo ano. Porém, apesar dos avanços, Micheline não se mostra confiante no cumprimento da exigência a curto prazo: “eu acho difícil que todos os planos sejam feitos neste ano (2020)”.

Em maio de 2019, outras 21 cidades – acompanhadas pela Funasa, estavam com pedidos para aquisição de recursos sendo analisados em Brasília. A verba seria usada na elaboração dos planos, porém nenhum dos acordos foi concretizado. Em nota, a Funasa informou que “está realizando tratativas junto a Universidade Federal do Ceará (UFC) visando à formalização de um Termo de Execução Descentralizada (TED) para a efetivação da elaboração dos 21 planos”. Conforme o órgão, “existe perspectiva de seleção de novos municípios, a depender da disponibilidade orçamentária”.

Modificação do Marco Legal
Até março deste ano, o Senado Federal deve analisar o Projeto de Lei 4.162/2019, que modifica o Marco Legal do Saneamento Básico, aprovado em dezembro de 2019 pela Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, é estudada a possibilidade de colocar em votação um Projeto de Lei do senador cearense Tasso Jereissati que garante mais autonomia às prefeituras sobre as concessões de serviços de saneamento. O modelo abre caminho ao envolvimento de empresas privadas, o que é visto com receio por representantes municipais.

O presidente da Aprece, Nilson Diniz, critica a proposta. “As pequenas cidades não dão retorno aos investimentos privados. O Estado quem tem que dispor recursos para as obras e gerenciamento dos sistemas”. No Ceará, junto com a Cagece, Secretaria das Cidades e Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), o órgão conseguiu realizar 51 Planos Municipais de Saneamento Básico nas cidades com menos de 20 mil habitantes.

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

Revista Cariri Recomenda

Elmano de Freitas anuncia pacote de R$ 309 milhões para fortalecer a agricultura familiar
Regionais

Elmano de Freitas anuncia pacote de R$ 309 milhões para fortalecer a agricultura familiar

13 de dezembro de 2025
Entenda a proposta que retira exigência de autoescola para tirar CNH
Cariri

Instrutores autônomos no Crajubar se credenciam para novo modelo de formação de condutores

11 de dezembro de 2025
URCA firma cooperação com TJCE e Sedih para ampliar cultura de paz no Cariri
Regionais

URCA firma cooperação com TJCE e Sedih para ampliar cultura de paz no Cariri

8 de dezembro de 2025
☔ Alerta de chuvas intensas no Ceará é ampliado para 108 cidades, segundo Inmet
Cariri

Cariri enfrenta fim de semana de calor intenso e baixa umidade, com possibilidade de chuvas isoladas

5 de dezembro de 2025
Próximos
MEC libera consulta de bolsas do Prouni, mas suspende inscrições

MEC libera consulta de bolsas do Prouni, mas suspende inscrições

Bolsonaro levanta hipótese de sabotagem ao comentar erro no Enem

Bolsonaro levanta hipótese de sabotagem ao comentar erro no Enem

Sondado por Lula, Dino pode encabeçar chapa do PT em corrida presidencial

Sondado por Lula, Dino pode encabeçar chapa do PT em corrida presidencial

Mais Lidas

  • Fui bloqueado no WhatsApp. Como desbloquear?

    Fui bloqueado no WhatsApp. Como desbloquear?

  • Mais de 2 mil hectares são embargados por desmatamento ilegal na Chapada do Araripe

  • Opas alerta para temporada de gripe mais precoce e com maior impacto em 2026

  • Moraes autoriza exame de ultrassom em Bolsonaro dentro da prisão

  • Presa na Itália, Carla Zambelli renuncia ao mandato na Câmara após condenações no STF

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Sem Resultado
Ver resultados

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Controle sua privacidade
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
WhatsApp chat