Vídeo obtido com exclusividade pelo blog da jornalista Andréia Sadi e exibido pela GloboNews mostra o momento em que o sargento enviado por Jair Bolsonaro (PL) tenta recuperar as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, presenteadas a Michelle Bolsonaro, que estavam apreendidas pela Receita Federal.
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O que mostram as imagens?
Gravação mostra o sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva alegando que precisava “retirar um material”. O registro foi feito pelas câmeras de segurança da unidade de alfândega dentro do aeroporto de Guarulhos;
Jairo alega caráter “de urgência” no pedido, diante da negativa do servidor da Receita Federal. O sargento ainda tenta justificar o pedido diante da “passagem de comando”, como se refere ao fim do mandato de Jair Bolsonaro.
O auditor se nega a falar com um “coronel” para o qual Jairo chega a ligar, avisando que “o supervisor” negou o pedido. Como forma de pressão, ele fala com o suposto coronel sugerindo “quer falar com ele?”.
EXCLUSIVO: A #Globonews obteve gravações que mostram uma das últimas tentativas do governo Bolsonaro de recuperar as joias sauditas de R$ 16,5 milhões.
➡ Assista na #GloboNews – https://t.co/bFwcwLpLU9 @AndreiaSadi pic.twitter.com/suhWK9hL8M
— GloboNews (@GloboNews) March 8, 2023
EXCLUSIVO – Nesse trecho, o sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva fala sobre a pressa em função do fim do mandato. “É que tô na correria, cara. Passagem de comando, como se diz, né, um entrando, outro saindo”
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— GloboNews (@GloboNews) March 8, 2023
Entenda o caso das joias
Bolsonaro tentou receber de forma ilegal um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões). As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita.
Os itens foram encontrados na mochila de um assessor do governo e foram retidos pela alfândega no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), porque a lei obriga a declaração de bens com valor superior a mil dólares vindos do exterior
O governo poderia ter recebido as joias como um presente oficial. Nesse caso, porém, os bens ficariam para o Estado, e não para a família Bolsonaro.
Fonte: UOL










