O TCU (Tribunal de Contas da União) destacou dois servidores para realizar uma auditoria nos presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o tempo que ocupou o cargo, de 2019 a 2022. A intenção é verificar se há indício de cometimento de outra irregularidade, a exemplo das joias recebidas da Arábia Saudita. As informações são da colunista Carolina Brígido, do UOL.
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A auditoria será realizada na Presidência da República e no Ministério das Relações Exteriores, “podendo se estender a outros órgãos e entidades relacionados”, conforme determina o ofício do TCU. O pente-fino começou na quarta-feira (22) e tem prazo para ser encerrado em 23 de junho.
Caso seja encontrada outra irregularidade, o TCU pode compartilhar provas com outros órgãos de fiscalização, como a Polícia Federal e o Ministério Público, para instruir eventuais novos processos judiciais contra o ex-presidente.
No dia 15, o TCU mandou Bolsonaro devolver as joias para a Presidência da República. A defesa do ex-presidente cumpriu a ordem nesta sexta-feira (24).
Também no dia 15, o tribunal determinou a abertura de uma auditoria para investigar todos os presentes recebidos por Bolsonaro no período em que esteve no Palácio do Planalto.
O ex-presidente é investigado pela PF pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e descaminho (contrabando). Por outros motivos, Bolsonaro também é alvo de processos no STF (Supremo Tribunal Federal) e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).