Uma operação da Polícia Federal cumpriu mandados contra líderes e financiadores de manifestantes que acamparam em frente ao Quartel do Exército da 10ª Região Militar, em Fortaleza, em defesa de golpes antidemocráticos.
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Durante a ação, policiais apreenderam documentos que detalham os gastos dos radicais que estavam acampados: 50 sucos variados por R$ 105,25; R$ 300 em pizzas; gastos com álcool e diesel e registros de doações em dinheiro.
Além do acampamento golpista, os manifestantes bloquearam vias em protesto contra o resultado das urnas nas eleições 2022, que elegeu Lula presidente.
Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em sete cidades do Ceará: Fortaleza, Maracanaú, Itaitinga, Caucaia, Pacajus, Tauá, Brejo Santo; além de Imperatriz (MA) e Condor (RS).
Os organizadores e financiadores foram identificados a partir de placas de veículos e quebra de sigilo bancário. Eles foram responsáveis pelas manifestações que bloquearam trecho da BR-116 em Fortaleza entre 31 de outubro e 2 de novembro, além de manifestação na Avenida Alberto Nepomuceno, no Centro de Fortaleza.
Pena de até três anos de prisão
Ainda conforme a Polícia Federal, a participação nos atos antidemocráticos pode configurar nos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais, com penas de até três anos de prisão.
As manifestações em todo o Brasil ocorreram após o segundo turno das eleições, que marcou a derrota do então presidente Jair Bolsonaro. Inconformados, bolsonaristas radicais defenderam um golpe para impedir a posse de Lula.
O acampamento golpista permaneceu montado no Centro de Fortaleza até 9 de janeiro, um dia após a invasão do Congresso, Planalto e STF, em Brasília.
Fonte: g1 CE