O Partido Liberal (PL) anunciou, nesta quarta-feira (26), a suspensão do salário e das atividades partidárias do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ocupava o cargo de presidente de honra da sigla desde 2023. Bolsonaro recebia R$ 42 mil mensais.
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Sigla cita perda de direitos políticos
Em nota oficial, o PL afirmou que a decisão atende à Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995), que determina o cancelamento das atividades partidárias quando há suspensão dos direitos políticos.
O partido também mencionou a condenação do ex-presidente no processo da trama golpista, cuja decisão transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Infelizmente, por decorrência da lei (Lei 9096/95 – REspEl n° 060026764; AGR-RO 060023248) e em razão da suspensão dos direitos políticos do nosso Presidente de Honra, Jair Bolsonaro, as respectivas atividades partidárias de nosso líder estarão igualmente suspensas, inclusive a sua remuneração, enquanto perdurarem os efeitos do acórdão condenatório na AP 2668”, informou o partido.
Prisão e condenação
Bolsonaro está preso desde sábado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A suspensão salarial ocorre logo após o encerramento do processo no STF.
O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses pelos crimes de:
• Liderança de organização criminosa
• Tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito
• Golpe de Estado
• Dano contra o patrimônio da União
• Deterioração de patrimônio tombado
Histórico partidário
Bolsonaro se filiou ao PL em novembro de 2021. Ele havia sido eleito presidente em 2018 pelo então PSL (atual União Brasil), mas deixou o partido em 2019 na tentativa de criar o Aliança Brasil, legenda que nunca chegou a ser formalizada.
Por Heloísa Mendelshon










