O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (6), em entrevista à Rádio Gaúcha, que é a única opção de seu grupo político para as eleições presidenciais de 2026. “Enquanto eu não morrer, física e politicamente, sou eu mesmo. O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu”, declarou. Bolsonaro descartou indicar outro nome, mesmo após seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ter se colocado como alternativa.
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“Depois da minha morte física ou política definitiva é que vou pensar em um possível nome”, completou o ex-mandatário.
Anistia
Embora inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a declarações antidemocráticas durante as eleições de 2022, Bolsonaro mantém esperança em uma reviravolta legal. Ele aposta na aprovação de um projeto de anistia que abriria caminho para sua volta às disputas eleitorais.
Na Câmara dos Deputados, tramita um projeto que propõe anistiar presos por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Apesar de não incluir Bolsonaro diretamente, bolsonaristas acreditam que a aprovação da medida poderia criar precedentes para beneficiar o ex-presidente.
Obstáculos ao projeto
O cenário para aprovação do chamado “PL da Anistia” tornou-se mais complexo após o atentado a bomba à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de novembro, e a conclusão do inquérito da Polícia Federal que investigou a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Além disso, a tramitação do projeto está congelada, aguardando a criação de uma comissão especial na Câmara dos Deputados, dependente da decisão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Por Nágela Cosme