O ex-presidente Lula (PT) voltou a se postular com potencial candidato a presidência em 2022, durante entrevista a CNN Internacional, que será veiculada nesta quarta-feira (17).
Na visão do petista, caso haja aval do Partido dos Trabalhadores e de aliados, ele irá disputar as eleições presidenciais:
“Se quando chegar o momento de disputar a eleição, meu partido e os outros partidos aliados entenderem que eu poderia ser o candidato, e se estiver bem, com a energia que eu tenho hoje, posso garantir que não negarei esse convite”, afirma Lula à jornalista Christiane Amanpour.
Confira trecho da entrevista:
Entrevista exclusiva hoje para a CNN internacional. https://t.co/OpdMtbIcGD
— Lula (@LulaOficial) March 17, 2021
Todavia, Lula disse que, no momento, “sua prioridade é salvar o país”, sem especificar de qual forma.
Pesquisa divulgada nesta quarta (17) pelo Poder 360, indica Lula como favorito nas intenções de voto para presidente, com 34% das menções. O atual mandatário, Jair Bolsonaro (sem partido) , recebeu 30%.
Ainda na entrevista, o ex-presidente revelou que pediu ao líder americano, Joe Biden que convoque uma reunião do G20 para pedir por uma distribuição mais igualitária de vacinas contra a Covid-19 ao redor do mundo:
“Uma sugestão que eu gostaria de fazer ao Presidente Biden: É importante convocar um G20, urgente. É importante convocar os principais líderes do mundo um único tema: vacina, vacina, vacina”, bradou Lula.
Ao comentar a ideia do encontro do G20, que reúne as principais lideranças mundiais, Lula criticou Jair Bolsonaro, ao dizer que “não acredita no governo”, assim como teceu critica similar ao ex-presidente Donald Trump, que “não pediria (reunião), pois também não acreditava nele”.
O petista também comentou sobre a possibilidade de doação de 10 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, que não podem ser usadas nos EUA, pois não há registro na agência reguladora:
“Estou sabendo que os Estados Unidos têm vacinas que não estão sendo usadas. Elas poderiam ser doadas ao Brasil ou a outros países mais pobres que o Brasil que não podem comprar”.
Fonte: Último Segundo