Nesta segunda-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou publicamente sobre o acidente doméstico que sofreu no sábado (19), no banheiro do Palácio da Alvorada, em Brasília. Durante uma ligação com Luiz Caetano, candidato petista à prefeitura de Camaçari (BA), Lula minimizou o ocorrido, classificando-o como “uma bobagem”.
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“Foi grave, mas não afetou nenhuma parte mais delicada”, disse o presidente, que segue em observação médica. “Eu tô cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte”, afirmou o presidente, explicando que ainda precisa aguardar “três ou quatro dias” para entender a extensão dos danos causados pela queda. A conversa foi gravada e compartilhada por Caetano em suas redes sociais.
Lula também brincou com o candidato, afirmando que precisa “sobreviver” para comparecer à posse de Luiz Caetano, caso o petista vença as eleições em Camaçari. A cidade, segunda mais rica da Bahia, terá segundo turno no próximo domingo (27), entre Caetano e Flávio Matos (União Brasil).
Cancelamento de viagem à Rússia
Após a queda no banheiro, na qual bateu a nuca e precisou de cinco pontos, o presidente foi orientado pelos médicos a cancelar viagens longas nas próximas semanas. Com isso, a viagem à Rússia, prevista para domingo (20), foi suspensa.
Nesta segunda-feira, Lula despachou diretamente do Palácio da Alvorada, onde recebeu o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o assessor especial da presidência, Celso Amorim. Em suas redes sociais, o presidente compartilhou uma imagem da reunião, destacando que segue em atividade, embora ainda não tenha previsão de retorno ao Palácio do Planalto.
Padilha garantiu que, apesar do acidente, Lula “em nenhum momento teve perda de consciência ou desorientação” e que o presidente foi o responsável por buscar atendimento médico imediatamente após a queda. Mesmo liberado para algumas atividades, os médicos recomendaram que Lula evite viagens extensas durante o período de observação, como explicou o ministro.
“A viagem foi cancelada por determinação médica para manter essa observação e evitar uma viagem muito longa”, declarou Padilha.
Por Nicolas Uchoa