A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira ao Tribunal de Contas da União (TCU) para entregar à Corte o segundo conjunto de joias oferecidas pela Arábia Saudita que ficaram com o ex-presidente da República. Os advogados de Bolsonaro querem que as peças fiquem sob a guarda do TCU até que o destino final, seja acervo privado ou patrimônio da União, seja definido pela Corte de Contas.
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“(Jair Bolsonaro) Vem formalmente requerer que os referidos bens sejam logo depositados neste Tribunal de Contas, nele permanecendo até a conclusão do presente feito, determinando-se para tanto, a designação de data e local para a sua apresentação”, afirma a defesa de Bolsonaro em petição protocolada no TCU.
Os advogados do ex-presidente ainda alegam que em momento algum Bolsonaro “pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos”.
Os itens — um relógio, abotoaduras, um anel, uma caneta e uma mosbaha (espécie de rosário) – fazem parte de um segundo conjunto de presentes dados por autoridades sauditas a uma comitiva brasileira em 2021, liderada pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.
Quando Albuquerque retornou ao Brasil, a Receita Federal confiscou um estojo de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões. Elas estavam com um assessor de Albuquerque e não haviam sido declaradas.
Bolsonaro admitiu, na semana passada, ter ficado com o segundo presente, que entrou no Brasil. O TCU já havia proibido o presidente de vender ou utilizar esses itens.
A defesa disse ainda que Bolsonaro comparece de forma espontânea à PF e ao TCU para prestar esclarecimentos. “Colocando-se, desde logo, à total disposição para atender a quaisquer determinações no interesse do esclarecimento da verdade real, especialmente sua oitiva”, afirma.
Fonte: O Globo