Durante audiência de custódia nesta sexta-feira (25), o ex-presidente Fernando Collor de Mello afirmou não ter doenças nem fazer uso contínuo de medicamentos — contrariando alegações de sua defesa, que havia solicitado prisão domiciliar com base em problemas de saúde.
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🔹 O que diz a defesa?
Segundo os advogados, Collor, de 75 anos, enfrenta:
🧠 Doença de Parkinson
😴 Apneia do sono grave
🌀 Transtorno afetivo bipolar
💊 Uso diário de medicamentos
👩⚕️ Necessidade de acompanhamento médico periódico
⚖️ “Há ausência de risco de reiteração delitiva e inexistência de periculosidade”, alegou o advogado Marcelo Bessa.
🔹 Decisão de Moraes
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após negativa de recurso da defesa. Collor foi detido em Maceió (AL) e participou de audiência por videoconferência. Ele pediu para continuar preso em Alagoas, sem transferência para Brasília. A decisão será de Moraes.
A defesa afirma que o julgamento ainda não foi concluído, pois o ministro Gilmar Mendes suspendeu a análise no plenário do STF. Com isso, os advogados questionam a legalidade da prisão, alegando falta de trânsito em julgado.
🔹 Histórico da condenação
Em maio de 2023, Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação aponta o recebimento de R$ 20 milhões em propinas, em contratos da BR Distribuidora com a construtora UTC, entre 2010 e 2014. O caso tem origem na Operação Lava Jato e foi embasado em depoimentos e documentos do doleiro Alberto Youssef.
🔹 Implicações políticas
Discussões sobre o local da prisão de Collor levantaram especulações sobre possíveis precedentes para eventuais ações contra Jair Bolsonaro, caso o STF determine sua prisão no contexto dos atos golpistas de 2023. A Polícia Federal, segundo fontes, prefere evitar que Bolsonaro fique detido em suas instalações.
Por Pedro Villela, de Brasília









