De olho na eleição presidencial de 2022, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP) provoca dois concorrentes a postos para a próxima disputa pelo Planalto: “Na esquerda, o Ciro, e, na direita, o Doria, ambos terão uma dificuldade muito grande de se descolar daquilo que ajudaram a construir”, afirmou.
Segundo colocado na corrida eleitoral de 2018, Haddad sinaliza apoio a candidatura de Lula e se diz um “atleta disciplinado” para jogar em qualquer posição em um eventual governo petista.
“Este país só vai encontrar a paz no dia em que Lula subir a rampa do Planalto”, afirmou em entrevista ao UOL e à Folha de S. Paulo, na última segunda-feira (21).
Para Haddad, o PT tem “densidade eleitoral, enraizamento na sociedade e legado”. Já o governo Jair Bolsonaro (PSL) o petista classifica como uma “confusão generalizada”, composto por um “quarteto fantástico fundamentalista” formado pelos ministros Damares Alves (Mulher e Direitos Humanos), Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).
Não há política organizada em torno de ideias. Há confusão generalizada que ganha repercussão nos meios de comunicação
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação (2005-2011)
Haddad também foi questionado sobre a atuação da esquerda na oposição, seu papel no PT, disparos em massa via WhatsApp na eleição e Operação Lava Jato.
Assista a entrevista na íntegra.
Fonte: UOL