Nesta segunda-feira (3), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em uma cerimônia marcada pela presença de destacadas figuras políticas, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
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Cármen Lúcia assume a presidência do TSE após o término do mandato de Alexandre de Moraes, que completou o período máximo de dois anos no cargo. A nova presidente terá a responsabilidade de liderar as eleições municipais de outubro próximo. Durante seu mandato de dois anos, Cármen Lúcia contará com o ministro Nunes Marques como vice-presidente do tribunal.
A composição do plenário do TSE é formada por sete ministros: três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República. Os atuais membros incluem os ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo (STJ), Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (advocacia).
Perfil
Cármen Lúcia foi nomeada para o STF em 2006, durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, sucedendo o ministro Nelson Jobim. Antes de sua nomeação, atuou como procuradora em Minas Gerais e possui formação em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Esta é a segunda vez que Cármen Lúcia assume a presidência do TSE. Em 2012, ela se tornou a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral e a conduzir as eleições municipais daquele ano. Em seu retorno ao tribunal, destaca-se pelo firme combate às fraudes nas cotas de gênero e à violência política contra candidatas.
Por Heloísa Mendelshon