O governador Camilo Santana (PT) usou as redes sociais para endossar criticas aos seus opositores no Ceará. Em publicação na noite desta quarta-feira (21), o petista afirmou que o grupo de “oposição odienta” parasse de “espalhar Fake News e estimular o ódio” e usasse o tempo para “ajudar aos cearenses”.
Logo depois, o chefe do Executivo estadual afirmou que os grupos de oposição “são sempre os mesmos”. “Aqueles que foram contra a vacina, os que sempre estimularam aglomerações, e aqueles conhecidos por promover motins. Quando vocês espalham Fake News e fazem ataques covardes, vocês não agridem só a mim, mas a todas as famílias cearenses que sofrem na pandemia”, disse Camilo.
O petista pediu que seus opositores “parem de atrapalhar as ações para salvar vidas”, principalmente, durante a crise de saúde agravada com a pandemia do coronavírus no Ceará. “Venham nos ajudar a trazer mais vacinas para imunizar nossa população. Venham ajudar a abrir mais leitos. Tenham mais respeito, solidariedade e empatia!”, completou.
Faço um apelo para aqueles que tem feito oposição odienta, postando mentiras em suas redes sociais todos os dias, que usem um pouco do tempo para ajudar aos cearenses neste momento difícil. Parem de espalhar Fake News e estimular o ódio!
— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) April 21, 2021
Nesta terça-feira (20), o deputado federal Capitão Wagner (Pros), um dos opositores do governador no Ceará, voltou a criticar a destinação de verbas federais ao estado para o combate à Covid-19. “Onde foram parar os 919 Milhões? Infelizmente, o triste saldo de 16 mil vidas ceifadas explica. Faltou o socorro necessário, recursos tinham”.
No dia 13 de março, Camilo foi às redes sociais para se defender das polêmica levantada sobre aquisição do Hospital Leonardo da Vinci. “Quem critica essa medida tomada pelo Governo do Ceará ou não conhece as dores da população, ou age de má fé para confundir as pessoas”, disse. Dias antes, o médico e empresário Boghos Boyadjian, sócio da empresa que até novembro era proprietária do Hospital, chegou a questionar o processo de desapropriação da unidade pelo Governo do Ceará.
Fonte: O Povo