O , presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, voltou a fazer fortes críticas ao governo federal por ataques ao país asiático. Após o presidente da República, Jair Bolsonaro, dizer que a China teria utilizado o vírus da Covid-19 como parte de uma suposta “guerra química” para obter vantagens econômicas, Pinato disse suspeitar de doença mental do chefe de Estado brasileiro.
NOTA DA FRENTE PARLAMENTAR BRASIL CHINA sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (5). Não compactuaremos com afirmações desrespeitosas e irresponsáveis contra a China, que tem sido grande parceira do Brasil na luta contra a pandemia da Covid-19. pic.twitter.com/owi3GJ1Wl7
— DepFaustoPinato (@DepFaustoPinato) May 5, 2021
“Estou preocupado sobre um possível desvio de personalidade da maior autoridade do Brasil”, escreveu o parlamentar, em nome da frente parlamentar. “A meu ver, não se trata de uma pessoa irresponsável, desequilibrada e sem noção de mundo. Na verdade pode tratar-se de uma grave doença mental que faz nosso presidente confundir realidade com ficção”. A nota conclui com a indicação de interdição civil contra Bolsonaro.
Na mensagem, Pinato também tomou lado. “Não compactuaremos com afirmações desrespeitosas e irresponsáveis contra a China, que tem sido grande parceira do Brasil na luta contra a pandemia da Covid-19”, escreveu.
A fala de Pinato já segue sua manifestação na semana passada, quando rebateu as falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a China teria sido a responsável pela criação do vírus da Covid-19 – teoria há muito rebatida por todos os órgãos internacionais de saúde. “É uma catástrofe. Viramos um hospício”, disse o parlamentar ao Congresso em Foco na última terça-feira (27).
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, e garante uma balança superavitária para o governo federal. Além disso, a China, como maior produtora de insumos para vacinas em todo o mundo, é parceira estratégica para o país: até o momento, cinco de cada seis vacinas aplicadas em território nacional são da Coronavac, que foi produzida em parceria com um laboratório chinês, com insumos chineses.
Fonte: Congresso em Foco