A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta quarta-feira (10), o julgamento do núcleo 1 da chamada trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados próximos.
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O julgamento segue com o placar de 2 a 0 pela condenação, após os votos já proferidos pelos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Os próximos a votar serão Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que preside a Turma.
Assista:
📌 Acusações contra Bolsonaro e aliados
Na sessão de terça-feira (9), Moraes e Dino defenderam que Bolsonaro e os demais réus devem responder por:
• organização criminosa armada;
• tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• golpe de Estado;
• dano qualificado pela violência e grave ameaça;
• deterioração de patrimônio tombado.
As penas, em caso de condenação, podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado. A definição do tempo de pena, porém, só será anunciada após a conclusão da votação sobre condenação ou absolvição.
👥 Quem são os réus
• Jair Bolsonaro – ex-presidente da República
• Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin e atual deputado federal
• Almir Garnier – ex-comandante da Marinha
• Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF
• Augusto Heleno – ex-ministro do GSI
• Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
• Walter Braga Netto – ex-ministro e candidato a vice na chapa de 2022
• Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
No caso de Ramagem, parte das acusações foi suspensa devido à imunidade parlamentar prevista na Constituição. Ele responde a três dos cinco crimes atribuídos ao grupo.
⚖️ O que está em jogo
Para que a condenação seja confirmada, é necessária maioria simples — três dos cinco votos. A análise concentra-se em fatos ocorridos entre 2021 e 8 de janeiro de 2023, quando atos golpistas resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
👉 O julgamento continua nesta quarta-feira (10), com expectativa em torno dos votos de Fux, Cármen Lúcia e Zanin, que podem selar o futuro judicial de Bolsonaro e seus aliados mais próximos.
Por Pedro Villela, de Brasília









