A Polícia Civil do Ceará apura denúncia de estupro de vulnerável contra vítimas em Barbalha, na Região do Cariri. A informação acerca do crime chegou às autoridades por meio dos pais das crianças, alunas de um mestre de capoeira na Cidade. Foram registrados Boletins de Ocorrência (BOs) na Delegacia Municipal de Barbalha, que realiza oitiva e diligências.
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Conforme apuração da TV Verdes Mares Cariri, o mestre de capoeira vinha assediando as crianças durante as aulas. A identidade do suspeito e dos familiares das vítimas não serão reveladas para preservar os menores de idade.
Em entrevista, uma mãe contou que quando conversava com uma amiga disse que o filho estava jogando capoeira. A mulher perguntou com quem a prática acontecia. Quando a mãe falou, a amiga aconselhou que ela tirasse a criança do grupo porque na cidade havia relatos de abusos envolvendo este mestre.
Já outra mãe descobriu que o mestre vinha colocando o filho dela no colo e ameaçando a criança que “se falasse algo para os pais, não ia mais jogar capoeira”. Um dos relatos mais fortes indica que em uma situação o mestre chegou a levar um aluno para sua casa sob pretexto que “precisava ajeitar o berimbau”.
Mestre sumiu
Os pais disseram ainda ter tentado conversar com o professor pessoalmente e tomar satisfações por contra própria, mas o mestre teria ficado calado e depois sumido da região. “Tem relatos de outras pessoas que isso aconteceu mais vezes. Queremos que isso seja esclarecido. Queremos que a Justiça seja feita”, acrescentou o parente de uma das vítimas.
A Polícia adianta que mais detalhes sobre a investigação só devem ser repassados em momento oportuno, “para não comprometer o trabalho policial”. Pessoas que puderem contribuir com as investigações repassando informações podem entrar em contato pelo Disque 181 ou pelo (88) 3102-1196, número da Delegacia Municipal de Barbalha. O sigilo e o anonimato são garantidos.
Abusos em grupo de capoeira
Neste ano, mestres de capoeira passaram por investigação do Ministério Público do Ceará (MPCE) por abusos no Ceará e em outros estados e foram expulsos de grupo.
Fonte: Diário do Nordeste