Nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, completa um ano da morte de João Gregório Neto, o João do Povo, então prefeito de Granjeiro, no Interior do Ceará. Ele foi assassinado com três tiros na manhã de 24 de dezembro de 2019 quando fazia caminhada no entorno do açude Junco. À época, o prefeito era investigado da Operação Bricolagem, da Polícia Federal, que apurava fraudes em licitações do município.
Dezessete pessoas foram denunciadas por envolvimento no homicídio, em ação do Ministério Público do Estado (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca Vinculada de Granjeiro. Os denunciados, segundo revelou o MPCE, cometeram “diversos crimes relacionados ao homicídio”. O processo de investigação das circunstâncias e motivações do crime segue sendo intensificado.
Em setembro, o décimo suspeito do assassinato foi preso. Thyago Guttyerre Pereira Alves, de 31 anos, foi encontrado e detido mediante mandado de prisão preventiva por crime de homicídio qualificado. Ocorrendo desde o dia do assassinato, as investigações do caso já resultaram em pelo menos dez mandados de prisão preventiva e 15 de prisão preventiva, cumpridos em Fortaleza, Crato, Juazeiro do Norte, Granjeiro e Salgueiro, no estado de Pernambuco.
Dois dos suspeitos presos preventivamente no dia 15 de julho são Ticiano da Fonseca Félix, que atuava como vice-prefeito na gestão de Gregório, e depois assumiu a prefeitura, e seu pai, Vicente Félix de Sousa (que também já ocupou o cargo de prefeito do município). Eles foram apontados pelo polícia como possíveis mandantes do assassinato de “João do povo” em inquérito policial.
Fonte: O Povo